DEU NO JORNAL DO COMMERCIO (PE)
A alta da inflação custou caro aos cofres públicos. Nunca nesta década o governo pagou tanto juro como em 2010, o último sob Lula. De janeiro a novembro, os encargos financeiros que incidem sobre a dívida pública totalizaram R$ 175,8 bilhões, o maior valor desde 2001.
“Boa parte da quantia se deve à disparada dos índices de preço”, diz o chefe-adjunto do Departamento Econômico do BC, Túlio Maciel.
Cerca de 30% da dívida bancária e em títulos do governo federal, de Estados e de municípios está atrelada ao IPCA, ao IGP-M e ao IGP-DI, que subiram no ano.
Somente o IPCA acumulado de janeiro a novembro foi de 5,25%, ante 3,93% no mesmo período de 2009. O índice corrige quase 25% do endividamento público. O IGP-M, que fora negativo em 1,46% em 2009, chegou a 10,56% até novembro. O estrago só não foi pior porque a parcela dos débitos atrelados ao índice é pequena.
O impacto da alta da inflação anulou o ganho que o governo teve com a queda da taxa básica de juros, a Selic, que corrige 67,8% da dívida pública.
Apesar disso, o governo faz análise favorável do indicador. “Manteremos estável em 2010 [o gasto com juros] e, no longo prazo, a tendência é de queda”, diz Maciel.
Isso porque a avaliação do BC considera a despesa com juros comparativamente ao PIB. Como o País deve registrar crescimento recorde em 2010, a relação dos gastos com juros e o PIB deve cair.
Enquanto as despesas com juros estão em alta em 2010, a economia necessária para abatê-las, o chamado superávit primário, está abaixo do que deveria.
A alta da inflação custou caro aos cofres públicos. Nunca nesta década o governo pagou tanto juro como em 2010, o último sob Lula. De janeiro a novembro, os encargos financeiros que incidem sobre a dívida pública totalizaram R$ 175,8 bilhões, o maior valor desde 2001.
“Boa parte da quantia se deve à disparada dos índices de preço”, diz o chefe-adjunto do Departamento Econômico do BC, Túlio Maciel.
Cerca de 30% da dívida bancária e em títulos do governo federal, de Estados e de municípios está atrelada ao IPCA, ao IGP-M e ao IGP-DI, que subiram no ano.
Somente o IPCA acumulado de janeiro a novembro foi de 5,25%, ante 3,93% no mesmo período de 2009. O índice corrige quase 25% do endividamento público. O IGP-M, que fora negativo em 1,46% em 2009, chegou a 10,56% até novembro. O estrago só não foi pior porque a parcela dos débitos atrelados ao índice é pequena.
O impacto da alta da inflação anulou o ganho que o governo teve com a queda da taxa básica de juros, a Selic, que corrige 67,8% da dívida pública.
Apesar disso, o governo faz análise favorável do indicador. “Manteremos estável em 2010 [o gasto com juros] e, no longo prazo, a tendência é de queda”, diz Maciel.
Isso porque a avaliação do BC considera a despesa com juros comparativamente ao PIB. Como o País deve registrar crescimento recorde em 2010, a relação dos gastos com juros e o PIB deve cair.
Enquanto as despesas com juros estão em alta em 2010, a economia necessária para abatê-las, o chamado superávit primário, está abaixo do que deveria.
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