DEU EM O ESTADO DE S. PAULO
Partidos negam dívidas e falam em investir fundo partidário maior em planos de expansão
Eugênia Lopes
O aumento de R$ 100 milhões nas verbas públicas que alimentam o Fundo Partidário foi comemorado pelo presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE). "Quanto mais recurso público, melhor", afirmou. "Os partidos ficam menos sujeitos a pressões."
O Estado revelou ontem que o Congresso, no final do ano passado, inflou de R$ 165 milhões para R$ 265 milhões o repasse de recursos públicos para o Fundo Partidário, o que permitirá a "estatização" das dívidas da campanha eleitoral de 2010.
Guerra, porém, nega que a intenção do PSDB seja usar o Fundo Partidário para quitar débitos herdados da corrida eleitoral do ano passado. Segundo ele, os recursos extras - com o aumento, a cota do PSDB saltou de R$ 18,93 milhões para R$ 30,34 milhões - será usada em diferentes projetos da legenda.
Expansão. Outro que pretende utilizar o dinheiro ganho a mais do Fundo Partidário na reestruturação da legenda é o DEM. Segundo o presidente do partido, deputado Rodrigo Maia (RJ), a ideia é ampliar a inserção da legenda em pelo menos 3 mil municípios. Os recursos para o DEM aumentaram de R$ 12,15 milhões para R$ 19,48 milhões.
Maia garantiu que os recursos do fundo não serão usados para o pagamento de dívidas de campanha. "Até porque o DEM nacional não ficou com dívida, não assumimos nenhum compromisso", disse. Segundo ele, o DEM nem sequer abriu comitê financeiro para custear a campanha do candidato derrotado a vice-presidente da República Índio da Costa. A chapa era encabeçada pelo tucano José Serra.
O presidente interino do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), disse desconhecer o aumento dos recursos do Fundo Partidário. "Não estou sabendo nada disso", afirmou. De acordo com ele, o partido também não tem dívidas de campanha. "Que eu saiba, o PMDB não tem dívida de campanha", afirmou. Com as mudanças feitas no Orçamento, o PMDB vai receber este ano R$ 33,09 milhões - na proposta inicial do Orçamento, eram R$ 20,65 milhões.
Dos 27 partidos que receberam mais recursos do fundo partidário, o PT será o mais bem aquinhoado. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as verbas para o partido irão de R$ 26,74 milhões para R$ 42,85 milhões este ano. Em segundo lugar vem o PMDB, depois o PSDB e, em quarto lugar, o PR. Na quinta posição está o DEM.
Partidos negam dívidas e falam em investir fundo partidário maior em planos de expansão
Eugênia Lopes
O aumento de R$ 100 milhões nas verbas públicas que alimentam o Fundo Partidário foi comemorado pelo presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE). "Quanto mais recurso público, melhor", afirmou. "Os partidos ficam menos sujeitos a pressões."
O Estado revelou ontem que o Congresso, no final do ano passado, inflou de R$ 165 milhões para R$ 265 milhões o repasse de recursos públicos para o Fundo Partidário, o que permitirá a "estatização" das dívidas da campanha eleitoral de 2010.
Guerra, porém, nega que a intenção do PSDB seja usar o Fundo Partidário para quitar débitos herdados da corrida eleitoral do ano passado. Segundo ele, os recursos extras - com o aumento, a cota do PSDB saltou de R$ 18,93 milhões para R$ 30,34 milhões - será usada em diferentes projetos da legenda.
Expansão. Outro que pretende utilizar o dinheiro ganho a mais do Fundo Partidário na reestruturação da legenda é o DEM. Segundo o presidente do partido, deputado Rodrigo Maia (RJ), a ideia é ampliar a inserção da legenda em pelo menos 3 mil municípios. Os recursos para o DEM aumentaram de R$ 12,15 milhões para R$ 19,48 milhões.
Maia garantiu que os recursos do fundo não serão usados para o pagamento de dívidas de campanha. "Até porque o DEM nacional não ficou com dívida, não assumimos nenhum compromisso", disse. Segundo ele, o DEM nem sequer abriu comitê financeiro para custear a campanha do candidato derrotado a vice-presidente da República Índio da Costa. A chapa era encabeçada pelo tucano José Serra.
O presidente interino do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), disse desconhecer o aumento dos recursos do Fundo Partidário. "Não estou sabendo nada disso", afirmou. De acordo com ele, o partido também não tem dívidas de campanha. "Que eu saiba, o PMDB não tem dívida de campanha", afirmou. Com as mudanças feitas no Orçamento, o PMDB vai receber este ano R$ 33,09 milhões - na proposta inicial do Orçamento, eram R$ 20,65 milhões.
Dos 27 partidos que receberam mais recursos do fundo partidário, o PT será o mais bem aquinhoado. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as verbas para o partido irão de R$ 26,74 milhões para R$ 42,85 milhões este ano. Em segundo lugar vem o PMDB, depois o PSDB e, em quarto lugar, o PR. Na quinta posição está o DEM.
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