Debandada leva partido a negociar aliança com o PR de olho na sucessão de Eduardo Paes
Gerson Camarotti e Marcelo Remígio
BRASÍLIA E RIO. Depois de duas horas de reunião, o vice-presidente nacional do DEM, o ex-deputado fluminense Indio da Costa, anunciou ao presidente da legenda, senador José Agripino Maia (RN), sua decisão de deixar o partido no início da noite de ontem. Ele foi acompanhado pelo presidente do diretório municipal do DEM no Rio, o ex-líder do governo Cesar Maia na Câmara de Vereadores, Paulo Cerri. Indio da Costa foi candidato a vice na chapa do presidenciável tucano José Serra, ano passado.
Com isso, crescerá a debandada no DEM do Rio em protesto ao ex-prefeito Cesar Maia. No dia anterior, a ex-deputada Solange Amaral (RJ) já havia feito o mesmo. Indio não disse a qual partido irá se filiar, mas tudo indica que ele entre no PSD, que será criado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
- Como posso fazer política nacional sem poder trabalhar no estado e no município? Comecei na política com Cesar Maia há 19 anos. Por isso, não vou disputar com ele. Se Cesar acha que não deve haver renovação no DEM, então vou buscar um novo caminho. É uma questão de sobrevivência. Ou eu faço isso e deixo o partido, ou não sobrevivo.
A saída de Indio do DEM mexeu com o cenário da sucessão municipal no Rio. Se optar por concorrer pelo PSD, o ex-deputado forçará Cesar a lançar mão da candidatura de seu filho, o deputado federal Rodrigo Maia (RJ). Para cacifar o parlamentar, a legenda, até então isolada, negocia uma aliança com o PR do deputado federal Anthony Garotinho, que indicaria o vice.
A escolha de um vice por parte de Garotinho ainda depende do futuro do próprio deputado. O ex-governador seria a primeira opção do PR para concorrer à sucessão de Eduardo Paes (PMDB), que tentará a reeleição. Garotinho não descarta indicar a filha, a deputada estadual Clarissa (PR), para vice de Maia.
- A decisão dele (Indio) deve ser respeitada - afirmou Cesar, ressaltando que o DEM definirá alianças e candidato no início do segundo semestre.
FONTE: O GLOBO
Gerson Camarotti e Marcelo Remígio
BRASÍLIA E RIO. Depois de duas horas de reunião, o vice-presidente nacional do DEM, o ex-deputado fluminense Indio da Costa, anunciou ao presidente da legenda, senador José Agripino Maia (RN), sua decisão de deixar o partido no início da noite de ontem. Ele foi acompanhado pelo presidente do diretório municipal do DEM no Rio, o ex-líder do governo Cesar Maia na Câmara de Vereadores, Paulo Cerri. Indio da Costa foi candidato a vice na chapa do presidenciável tucano José Serra, ano passado.
Com isso, crescerá a debandada no DEM do Rio em protesto ao ex-prefeito Cesar Maia. No dia anterior, a ex-deputada Solange Amaral (RJ) já havia feito o mesmo. Indio não disse a qual partido irá se filiar, mas tudo indica que ele entre no PSD, que será criado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
- Como posso fazer política nacional sem poder trabalhar no estado e no município? Comecei na política com Cesar Maia há 19 anos. Por isso, não vou disputar com ele. Se Cesar acha que não deve haver renovação no DEM, então vou buscar um novo caminho. É uma questão de sobrevivência. Ou eu faço isso e deixo o partido, ou não sobrevivo.
A saída de Indio do DEM mexeu com o cenário da sucessão municipal no Rio. Se optar por concorrer pelo PSD, o ex-deputado forçará Cesar a lançar mão da candidatura de seu filho, o deputado federal Rodrigo Maia (RJ). Para cacifar o parlamentar, a legenda, até então isolada, negocia uma aliança com o PR do deputado federal Anthony Garotinho, que indicaria o vice.
A escolha de um vice por parte de Garotinho ainda depende do futuro do próprio deputado. O ex-governador seria a primeira opção do PR para concorrer à sucessão de Eduardo Paes (PMDB), que tentará a reeleição. Garotinho não descarta indicar a filha, a deputada estadual Clarissa (PR), para vice de Maia.
- A decisão dele (Indio) deve ser respeitada - afirmou Cesar, ressaltando que o DEM definirá alianças e candidato no início do segundo semestre.
FONTE: O GLOBO
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