Jovens militantes da Turma do Chapéu – grupo criado por simpatizantes do PSDB na campanha presidencial de 2010 em Belo Horizonte – passaram pelo Recife, esta semana, para ouvir e colher informações sobre o que os cidadãos pernambucanos acham dos problemas políticos e socioeconômicos da cidade. A iniciativa faz parte de um projeto desenvolvido por eles, o Chapéu na Estrada, com o objetivo de atrair mais a juventude para o debate político e, sobretudo, propor alternativas aos mais variados problemas das capitais brasileiras.
“São poucos os jovens interessados em discutir a respeito da política. Procuramos levar à juventude informação e conteúdo através do nosso site e das redes sociais e, consequentemente, aproximar essas pessoas dos assuntos de interesse público”, explica um dos componentes do grupo, Marcel Beghini, responsável pela coluna Cenário Político para 2012 do site turmadochapeu.com.br.
Os integrantes da Turma do Chapéu promovem ações que vão muito além de posições políticas ou ideológicas. Eles produzem um documentário, previsto para ser lançado em maio de 2013. Para isso, estão discutindo sobre os males que mais causam insatisfação nas pessoas. “Em nossa passagem pelo Recife, por exemplo, vimos que a sociedade está muito insatisfeita com o mercado de trabalho”, conta o responsável pela secção de Causas e Curiosidades, Felipe Schuvartt.
A Turma do Chapéu atuou em 2010 nas campanhas dos tucanos José Serra à Presidência da República, de Aécio Neves ao Senado Federal e Antônio Anastasia ao governo de Minas Gerais. Sabendo que a oposição está bem reduzida no País, por conta do adesismo e das alianças formadas pelo PT, uma das preocupações do grupo é reestruturar as bases do PSDB, gradualmente. Do Recife eles seguiram para João Pessoa.
Em visita ao JC, o grupo também se pronunciou a respeito das denúncias levantadas contra o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, alvo de um “bombardeio” iniciado por conta das liberações de recursos para para prevenção de enchentes.
”A imprensa cumpre a função de denunciar. No entanto, nossas instituições brasileiras é que deveriam exercer melhor esse papel”, disse Marcel Beghin, considerando um “absurdo” as “disparidades” entre os valores destinados aos diferentes Estados.
FONTE: JORNAL DO COMMERCIO (PE)
Um comentário:
Mais um bando de vigaristas se formando em politica, visando apenas as privatarias.
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