sábado, 17 de março de 2012

A árvore morta:: Graziela Melo

Soltas,
se foram
as folhas
da arvore
morta

que
o outono
secou

Agora
magra,
esguia,
torta

Galhos
vazios
restaram

num
tronco
pálido,
seco.

esquálido

roídos
pelo
tempo.

Um
dia

beberam
a chuva,
dançaram
ao vento...

A
árvore
que um dia
foi
virgem,

Verdejou,
floriu,
frutificou...

Agora.

Morta,

Silente,

Murchou,
sofreu

e

assombra

na
sombra

onde
a noite

lhe deixou...

Graziela Melo, RJ, 5/5/2004

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