Engarrafamentos e chaminés de fábricas estão entre os maiores responsáveis pelo aumento das emissões de gases de efeito estufa nas grandes metrópoles mundiais. Agora, elas prometem agir Elas concentram nada menos do que 21% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial e respondem por 12% das emissões de gases do efeito estufa. E delas pode vir também um dos passos mais significativos rumo à preservação do planeta durante a Rio+20.
Na próxima terça-feira, prefeitos de 58 cidades vão anunciar metas, globais e individuais, para reduzir essas emissões até 2030. A iniciativa ocorre num momento em que representantes de mais de 190 nações não conseguem chegar a um acordo para avançar rumo a um mundo mais sustentável. Enquanto isso, metrópoles como Rio, São Paulo, Shangai, Pequim, Johannesburgo, Nova York, Londres e Paris tentam dar o exemplo e assumir um protagonismo durante a maior Conferência das Nações Unidas já realizada.
Os prefeitos participam de encontros no Forte de Copacabana no chamado C- 40 (Climate Leadership Group). Além dessas 40 cidades, há outras 18 afiliadas, o que perfaz o total de 58 que vão assumir compromissos perante o mundo.
Para quem quer acompanhar de perto a conferência, o fim de semana é um prato cheio. Há atividades espalhadas por diversos pontos do Rio, com shows, debates, exposições e a bela instalação do Forte de Copacabana. Sem falar na diversidade da Cúpula dos Povos no Aterro do Flamengo. Programações, diga-se de passagem, bem distantes dos agitados pavilhões do Riocentro, onde diplomatas de várias nacionalidades ainda se debruçam sobre uma tentativa de acordo global em torno de temas espinhosos como economia verde, pobreza, biodiversidade, energia e oceanos. O tempo está se esgotando, como lembrou nas últimas horas Nikhil Seth, do escritório das Nações Unidas para a Rio+20. Na próxima semana, chegam ao país dezenas e dezenas de chefes de Estado e de governo.
FONTE: O GLOBO
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