Brizola Neto é o 1 ministro a fazer campanha
SÃO PAULO - Em visita a um dos redutos petistas, o candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, José Serra, acusou ontem a Central Única dos Trabalhadores (CUT) de fazer campanha eleitoral favorável ao PT e ressaltou que não é função de entidade de classe sair em defesa dos réus do mensalão. Em entrevista à "Folha de S.Paulo" ontem, o novo presidente da CUT, Vagner Freitas, disse que irá às ruas defender os mensaleiros caso o julgamento do escândalo seja influenciado por questões políticas. Serra lembrou que na eleição passada a entidade sindical já foi multada pela Justiça:
- Isso não é função de uma entidade de classe, como também não é função fazer campanha eleitoral, que eles (filiados a CUT) já começaram a fazer em São Paulo. Na eleição passada, foram multados e provavelmente também o serão nesta, porque as entidades sindicais têm recursos que são públicos e não são para serem usados em campanha eleitoral - afirmou Serra.
No mesmo dia em que Serra atacou a CUT, o candidato petista, Fernando Haddad, participou da abertura do Congresso da entidade e disse que a associação é autônoma, mas evitou comentar declaração do novo presidente da instituição.
Após tirar a sorte no realejo, Haddad defendeu que a campanha seja bem-humorada. Anteontem, na Zona Leste, o ex-ministro recebeu o conselho, do bico de um periquito, de evitar companhias que tendem a se inclinar para o mal. Em vídeo publicado ontem no site da campanha petista, a astróloga Maricy Vogel previu a vitória do candidato do PT em São Paulo. Haddad disse que não acredita em previsões, muito menos em astrologia:
- São momentos interessantes das eleições, pitorescos. Temos de ver como coisas pitorescas e interessantes sobre as quais a população gosta de conversar.
O ministro do Trabalho, Brizola Neto, foi o primeiro auxiliar de Dilma Rousseff a participar da campanha. Ele aproveitou o intervalo da agenda na capital paulista para almoçar com o seu companheiro de partido, o pedetista Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, candidato à prefeitura de São Paulo:
- A presidente Dilma nos liberou para trabalhar na campanha fora do horário comercial, por isso estou aqui no horário de almoço.
FONTE: O GLOBO
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