"Eu sei dos propósitos do seu governo de querer agilizar. Se a gente não quebrar essa velha fórmula, a gente não vai garantir o conteúdo que nos reúne nessa mesa.
Temos tomado decisões junto com os municípios, fizemos a experiência fundo a fundo. Criamos um fundo estadual e repassamos uma cota referente a um FPM para cada município sem nenhuma burocracia para que eles pudessem fazer obras que são de tomadas de água, de poços, de pequenos abastecimentos simplificados de água, de maneira que a gente possa atuar.
Acho que é muito importante essa decisão de simplificar essa relação no PAC-Seca, se possível fundo a fundo, e se possível também em outras obras do PAC, que estão dentro do próprio financiamento do BNDES.
Quando se soma essas exigências junto com as do TCU, elas paralisam completamente obras que são fundamentais para a travessia dos próximos sete meses que serão muito mais duros do que tudo que a gente viu até agora. Para quem está lá, na dureza, vendo a água secar, essa situação exige de nós um outro comportamento. Vamos exercitar a questão do fundo a fundo.
O fato é que hoje a seca está chegando à economia das grandes cidades. A nossa disposição é de fazer isso de maneira solidária antes que comece o jogo do empurra o problema, um para cima do outro."
Eduardo Campos, governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, no discurso na reunião da Sudene, Fortaleza. Jornal do Commercio (PE), 3/4/2013.
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