As voltas que a política dá
O Rio tem garantido grandes votações ao PT nos pleitos presidenciais. Isso, segundo assessores do governo, tem como alicerce a aliança com o governador Sérgio Cabral. Essa ligação está na memória do eleitor. Por isso, dizem, à presidente Dilma interessa a recuperação de Cabral. O candidato do PT ao governo, Lindbergh Farias, quer ver Cabral na lona. A convicção no governo Dilma é que, na atual situação, Cabral puxa Dilma para baixo. Enquanto isso, o candidato do PSDB, Aécio Neves, que andou flertando com Cabral antes dos protestos deflagrados em junho, quer distância do governador do PMDB.
Fora da linha
A despeito das pressões de uma ala do PMDB, Emília Ribeiro não será reconduzida à diretoria da Anatel. Ela deixou a agência em novembro, no final de seu mandato, e ainda não foi substituída. O governo já tem nomes para a vaga.
Quem não chora não mama
A maioria do PMDB não quer romper com o governo. A cúpula constatou, em pesquisa interna, que só 15% dos deputados não querem apoiar Dilma em 2014. Os outros 85% querem manter a aliança e mais espaço no governo.
Resistência dentro de casa
A tentativa de criar o MD dividiu o PPS. O acordo previa entregar para o PMN o comando do MD em dez estados, entre os quais Rio e Pernambuco. As novas direções ficariam congeladas até 2018, período no qual estariam suspensas conferências e congressos. Irritados, vários integrantes do PPS ameaçaram sair, boicotando a fusão articulada por seu presidente, deputado Roberto Freire (SP).
Realismo socialista
O diretor de Futebol do Ministério do Esporte, Ricardo Gomide, a convite do governador Eduardo Campos, esteve com um pé no PSB. Para segurá-lo, a direção de seu partido interviu no Paraná e o escalou para presidir o PCdoB local.
Vergonha nacional
No lançamento do Fórum Mundial dos Direitos Humanos, ontem, a ministra Maria do Rosário disse que o Brasil se envergonha de ainda não ter feito justiça no caso do massacre do Carandiru, há 21 anos, quando foram mortos 111 presos.
Roberto Jefferson
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o governador Eduardo Campos (PSB-PE) conversaram com o presidente licenciado do PTB, Roberto Jefferson, sobre as eleições de 2014. Ouviram dele que seu partido tende a apoiar a presidente Dilma. As conversas ocorreram a pedido dos PTBs locais. Mas com José Serra não teve papo. O partido diz que ele não cumpriu os acordos de 2010.
O Planalto está tentando trocar a derrubada de vetos polêmicos, mas sem impacto financeiro imediato, pela manutenção dos 10% do FGTS.
Fonte: O Globo
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