Por Murillo Camarotto
RECIFE - Depois de reunião realizada na noite de segunda-feira com líderes do PSB nos seis maiores colégios eleitorais do país, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), disse que o cenário para a sucessão presidencial ainda não está claro e que o seu partido tem que reforçar as chapas proporcionais na Bahia e no Rio de Janeiro.
Durante o encontro, realizado em um hotel do Recife, foram discutidas estratégias para o aumento da bancada no PSB na Câmara a partir de 2015. O partido, que conta hoje com 35 parlamentares, quer eleger 50 no ano que vem.
Para isso, segundo Campos, foi identificada a necessidade de aprimorar as coligações proporcionais na Bahia e no Rio de Janeiro. Nos outros quatro Estados analisados - São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul -, a situação estaria mais confortável.
Questionado sobre a posição do PSB em São Paulo, Campos preferiu não entrar em detalhes, mas deu a entender que o partido deve seguir na base de apoio ao governador Geraldo Alckmin (PSDB).
O pernambucano disse ainda que não foram discutidos nomes de eventuais candidatos a governador pelo partido. O PSB quer lançar ao menos dez postulantes no ano que vem. A sucessão presidencial, segundo ele, também ficou de fora do debate. "Não abrimos debate para sucessão estadual e nem nacional. Achamos que o quadro ainda não está claro, nem é o tempo certo. Antecipar esse debate sempre teve a nossa contestação."
Fonte: Valor Econômico
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