No Rio, Campos quer distância do PMDB de Cabral e Pezão
Maria Lima
BRASÍLIA - O presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, resolveu agilizar o processo que desembocará na definição da candidatura própria do seu partido em 2014, com atenção especial à eleição no Rio, onde vai investir na criação de uma frente alternativa com PDT e PSOL, descartando qualquer aliança com o PMDB do governador Sérgio Cabral e do seu candidato, Luiz Fernando Pezão. O PSB pode lançar ao governo o ex-ministro da Saúde José Gomes Temporão.
Eduardo Campos reuniu em Recife, na segunda-feira, os dirigentes socialistas dos seis maiores colégios eleitorais, que representam 60% do eleitorado brasileiro, e pediu pressa na articulação de chapas majoritárias e palanques estaduais. Além do Rio, há preocupação com os palanques do PSB em Minas e na Bahia. No caso do Rio, há orientação expressa de Eduardo Campos contra aliança com o PMDB.
- Com o Pezão, nem pensar! Temos que criar alternativas novas. Vamos trabalhar fortemente na criação dessa frente - disse Campos na reunião.
- Há uma determinação de encaminhar todas as variáveis que definam a candidatura de Eduardo a presidente da República. Mas no Rio não há a menor hipótese de ficar perto do pau que afundou: Sérgio Cabral, Pezão e companhia - reforçou ontem o líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque.
Eduardo Campos reclamou de morosidade na formação de chapas para deputados federais e deu um puxão de orelhas, principalmente nos dirigentes do Rio e da Bahia:
- Não é razoável para um partido que está pensando ousadamente em disputar a Presidência da República ter estados que não estão correspondendo a esse desafio.
Fonte: O Globo
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