• Dirigentes só pensam naquilo: o fundo partidário
Não é o interesse público, a coerência política e nem muito menos a ideologia. O que move a grande maioria dos dirigentes é o milionário fundo partidário, que só em 2012 distribuiu R$ 350 milhões às 29 siglas então existentes. Tudo administrado pelo presidente (ou dono, na maioria dos casos) do partido, sem dar satisfações a ninguém, exceto em prestações de conta que raramente são auditadas ou conferidas.
• Grande negócio
São rateados 95% do fundo conforme a votação de cada deputado federal. É só multiplicar a votação por R$ 3,21, o valor de cada voto.
• Um exemplo
Tiririca, com 1,3 milhão de votos, garantiu ao PR de Valdemar Costa Neto, o dono mensaleiro, mais de R$ 4,2 milhões do fundo só este ano.
• Máquina registradora
Por tudo isso, Paulinho da Força comemorou: o Solidariedade terá R$ 1 milhão mensais do fundo só com os 8 deputados que eram do PDT.
• Balcão de negócios
Em “janelas” de transferência, como a encerrada no dia 5, os partidos avaliam “dotes” e tentam conter a debandada, para não perder receita.
• PMDB retoma pressão para Vital virar ministro
A cúpula do PMDB decidiu ser mais agressiva na recomendação do senador Vital do Rêgo (PB) para o Ministério da Integração. Desde que foi devolvido pelo PSB, o cargo passou a ser ambicionado pelo PMDB, e Dilma pediu que o partido aguardasse até o final do ano. Mas o PT e o PTB passaram a pretender o ministério, e a cúpula do PMDB resolveu agir. E pediu reunião com Dilma já na segunda-feira (14).
• Apoio forte
Apoiam a indicação de Vital do Rêgo e os presidentes do Senado e da Câmara, Renan Calheiros e Henrique Alves e o vice Michel Temer.
• Ideia fixa
Modéstia não é o forte do senador Armando Monteiro (PTB): ele tenta fazer o PT desistir de disputar o governo de Pernambuco para apoiá-lo.
• Aqui me tens de regresso
O casal porralouca preso e liberado em São Paulo escapou de boa: a Lei de Segurança Nacional não prevê fiança. Eles voltarão à baderna.
• Beto bate Gleisi
O dinheiro abunda e o maridão Paulo Bernardo “tratora” obstáculos, mas Gleisi Hoffmann (PT) não chega perto de Beto Richa (PSDB), para o governo do Paraná. Ele teria hoje 43,8% e ela 23,2% dos votos, diz sondagem da Paraná Pesquisas, revelada pelo portal Diário do Poder.
• Fogo em Paris
O governador Sérgio Cabral (PMDB) foge como o diabo da cruz de declarações sobre o terror que os “Black Bloc” tocam no Rio. E, louco por cargo no governo Dilma, tenta evitar confronto com sindicalistas.
• Não é automático
Aliado da ex-senadora Marina Silva, o deputado Miro Teixeira (PROS) ainda não conseguiu qualquer garantia de apoio do PSB de Eduardo Campos (PE) a sua candidatura ao governo do Rio em 2014.
• Me engana que eu gosto
Com sinceridade própria dos políticos, o senador Ciro Nogueira (PI), presidente do PP, tenta acalmar o deputado Arthur Lira (AL), que seu amigão Eduardo da Fonte (PE) derrubou da liderança, na Câmara.
• O crime compensou
Saiu barato, para o deputado Jairo Vieira (DEM-MG), utilizar dinheiro da prefeitura de Montes Claros em promoção pessoal. Foi condenado a 2 anos pelo Supremo Tribunal Federal, mas o crime está prescrito.
• Único jeito
Diante do boicote do PT, foi preciso o relator Vanderlei Macris (PSDB-SP) coletar assinaturas para conseguir convocar sessão e apresentar seu parecer favorável ao voto aberto, em caso cassação de mandato.
• Rebordosa
O promotor Paulo Gomes de Sousa Júnior, do Ministério Público Militar, está solicitado à imprensa fotos e vídeos das agressões covardes de policiais militares do DF no 7 de Setembro, inclusive contra jornalistas, até mulheres, caçados enfurecidamente nas ruas de Brasília.
• Gourmet Experience
O Experience Club, clube de networking e negócios que reúne líderes e executivos das mais importantes empresas do Brasil, fará a etapa de Brasília “Gourmet Experience” com o festejado chef Felipe Bronze (restaurante Oro, Rio). Será no Iate Clube, dia 15, a partir das 19h30.
• Pensando bem…
…o PT vai mudar de número se 13 condenados do mensalão forem presos no próximo dia 13.
Fonte: Jornal do Commercio (PE)
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