Governador-presidenciável assegura que conversa com senador mineiro, também pré-candidato e oposição a Dilma, foi fruto de uma casualidade. E festeja apoio do PPS
Bruna Serra
Depois de ganhar a sinalização de apoio do Partido Popular Socialista (PPS), o governador-presidenciável Eduardo Campos (PSB) ainda tomou um cafezinho com o principal prejudicado por esta costura: o senador tucano Aécio Neves (MG), que também é pré-candidato à Presidência da República. O encontro se deu numa dessas coincidências que só o mundo político pode proporcionar, segundo a versão do governador.
Após gravar o programa do PSB no Rio de Janeiro, no domingo (8), Eduardo disse que foi a um restaurante e encontrou-se casualmente com o senador mineiro, seu "rival" na oposição à presidente Dilma Rousseff (PT). "Não falamos nada do PPS (com Aécio). Se soubesse que vocês (da imprensa) iriam me perguntar, teria falado", ironizou o socialista, ao ser perguntado ontem como o tucano recebeu a sinalização de adesão do PPS ao seu palanque, anunciada após o Congresso nacional do partido, no último sábado.
Eduardo Campos informou que se reunirá na próxima segunda (16) com o deputado federal e presidente nacional do PPS, Roberto Freire, no Recife. "E é bom que a gente receba o PPS antes de termos avançado no debate do programa de governo. Porque vamos ter a oportunidade de contarmos com a contribuição dele já na definição das diretrizes. Melhor que seja logo agora", comemorou Campos, ao deixar uma casa de festas na Madalena, ontem, onde prestigiou a abertura dos debates da Semana do Ministério Público.
"É importante contar com o PPS para nos ajudar na caminhada de formação de um programa que possa ser oferecido ao Brasil em 2014. Tanto no PSB como na Rede (Sustentabilidade) estamos todos muito felizes com a decisão do Congresso (do PPS). Na próxima segunda, o presidente Roberto Freire estará aqui. Nós vamos fazer uma reunião para conversarmos como vai se dando essa integração", destacou.
Durante todo final de semana o governador acompanhou de perto as decisões do PPS. Destacou que o partido integra o campo das esquerdas e por isso é bem vindo em seu palanque. "Não há divergências entre nós. Sempre militamos no mesmo campo e o PPS já vinha dialogando com Marina (Silva)", destacou.
Fonte: Jornal do Commercio (PE)
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