Aline Moura - Diário de Pernambuco
PETROLÂNDIA - Em viagem pelo interior, onde cumpre maratona ao lado do pré-candidato a governador, Paulo Câmara, Eduardo Campos voltou a fazer críticas hoje (20) à presidente Dilma Rousseff, poupando novamente o ex-presidente Lula. "Do jeito que as coisas vão, vai piorar para o povo brasileiro, e a gente precisa evitar isso. A forma de evitar é a gente mostrar que há uma nova opção para o Brasil seguir mudando", afirmou o presidenciável, em entrevista ao blog de Assis Ramalho, nesta cidade do Sertão do estado.
Eduardo negou que o ex-presidente Lula o tenha comparado ao ex-presidente Fernando Collor, que governou o país de 1990 a 1992 antes de sofrer o impeachment.
"O presidente Lula não fez isso. Hoje está desmentido na imprensa nacional. Hoje saiu a frase correta. O presidente Lula disse, abre aspas: 'Eduardo é um dos nossos. Ele é é um dos nossos. Ele é nosso amigo e nós precisamos respeitá-lo', fecha aspas", declarou o governador.
Campos se referiu a um discurso de Lula para empresários no Paraná. Na ocasião, ele defendeu a continuidade do governo Dilma e disse estar preocupado com a interrupção dos programas em curso, por conta do discurso de um "desconhecido". "A minha grande preocupação é repetir o que aconteceu em 1989: que venha um desconhecido, que se apresente muito bem, jovem e nós vimos o que deu", disse Lula naquela oportunidade, o que foi entendido como uma indireta ao governador Eduardo Campos, um dos mais jovens entre os concorrentes ao Planalto. Eduardo tem 48 anos e o senador Aécio Neves tem 54. O candidato do PSOL, Randolf Rodrigues, contudo, é o mais jovem, com 41 anos. Mas sua pré-campanha não vem preocupando o staff de Lula como a de Eduardo.
Sob Dilma as ‘coisas vão piorar’, diz Campos em reportagem da Folha de S. Paulo. Leia a matéria completa aqui.
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