terça-feira, 25 de agosto de 2015

Desemprego sobe para 8,3% no 2º trimestre, o maior da série do IBGE

Por Robson Sales - Valor Econômico

RIO - A taxa de desemprego no Brasil aumentou para 8,3% no segundo trimestre, a maior taxa da série histórica, com início em 2012. Um ano antes, estava em 6,8%. Nos três primeiros meses de 2015, o nível de desocupação era de 7,9%. Os dados são da Pnad Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Pelo levantamento, a região Nordeste foi a que apresentou a maior taxa, de 10,3%, e a região Sul, a menor, de 5,5%.

A pesquisa apontou que população desempregada no segundo trimestre aumentou 23,5% em relação a um ano antes, para 8,4 milhões de pessoas. Perante o período de janeiro a março deste calendário, esse contingente cresceu em 5,3%.

O número de pessoas ocupadas correspondeu a 92,211 milhões no trimestre até junho, praticamente estável na comparação com um ano antes e perante os três meses imediatamente antecedentes.

No caso da população fora do mercado de trabalho, a estimativa é de um contingente de 63,5 milhões, alta de 1% no comparativo com o mesmo período do ano passado, quando 62,9 milhões estavam inativos. Considerando o confronto com o primeiro trimestre de 2015, houve, contudo, queda de 0,5%.

O nível da ocupação - indicador que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar - equivaleu a 56,2% entre abril e junho de 2015, ante 56,9% no mesmo período do ano anterior. Ante o primeiro trimestre deste calendário, o IBGE apontou estabilidade.

Renda
A Pnad Contínua mostrou que a renda média real recebida pelo trabalhador brasileiro foi de R$ 1.882 no segundo trimestre, alta de 1,4% em relação ao segundo trimestre do ano passado, quando era de R$ 1.855. Ante o primiro trimestre, foi apurada queda de 0,5%.

A massa de rendimento real habitualmente recebida em todos os trabalhos para o trimestre ficou em R$ 167,9 bilhões, 1,6% acima do valor registrado no mesmo trimestre do ano anterior. Ante o trimestre encerrado em março, houve queda de 0,3%.

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