• Petista contará com grupo de auxiliares na luta para salvar mandato
Catarina Alencastro - O Globo
BRASÍLIA - Se for afastada do cargo pelo Senado, Dilma fará de sua residência oficial, o Palácio da Alvorada, local de trabalho. E poderá contar com uma pequena estrutura e uma equipe enxuta de apoio. Devem continuar trabalhando com ela seu assessor especial Giles Azevedo; a chefe de gabinete adjunta de informações em apoio e decisão, Sandra Brandão, e o assessor pessoal Bruno Monteiro. Nos corredores, fala- se também na possibilidade de o assessor especial para assuntos internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia, integrar esse time.
No Alvorada, Dilma conta com duas telefonistas, cozinheira, garçom, seguranças e uma pequena equipe médica. Além dela, mora no palácio sua mãe, Dilma Jane Silva, de 92 anos. Embora possa utilizar a casa de campo da Presidência, a Granja do Torto, não há planos para que o local seja frequentado por Dilma.
Apesar do abatimento que esconde atrás do discurso de que irá lutar até o fim em defesa de seu mandato, a presidente tem se preparado para estruturar uma batalha. Nesse front, auxiliares nutrem a expectativa de que entidades e partidos da esquerda se unam em apoio à petista.
O agrupamento, chamado de Frente Única de Esquerda, é formado por agremiações como PT, PCdoB, PSOL, CUT, União Nacional dos Estudantes (UNE), Movimentos dos SemTerra (MST) e grupos de juristas e mulheres que adotaram o discurso de que o impeachment configura um golpe de Estado.
Somente depois que houver a confirmação de que terá de desocupar a cadeira presidencial é que Dilma terá mais clareza sobre a estratégia que adotará em sua resistência : encampar a tese das eleições diretas ou manter acesa a do golpe enquanto espera o julgamento final
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