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O vice-líder do PPS na Câmara, o deputado Arnaldo Jordy (PA), afirmou nesta quarta-feira (17) que constitui verdadeiro ato de desespero o lançamento, pelo PT, de uma cartilha para divulgação no exterior alegando que o ex-presidente Lula é alvo de uma campanha violenta de difamação no Brasil.
O documento que será distribuído em outros três idiomas diz que “Agentes partidarizados do Estado, no Ministério Público, na Polícia Federal, e no Poder Judiciário, mobilizaram-se com objetivo de encontrar um crime –qualquer um– para acusar Lula e levá-lo aos tribunais.”
Para Jordy, além do desespero, o partido do ex-presidente mostra que, novamente, recorre à mentira para tentar convencer a comunidade internacional.
“Estes dados apresentados pelo PT não têm procedência nenhuma. É apenas parte da retórica marqueteira para tentar encobrir a verdade. É um ato de desespero. O ex-presidente da República está sendo acusado pelo Ministério Público, pelo procurador Geral da República que não foi nomeado pela oposição. Ele e a presidente afastada são alvos de uma delação que não foi feita pelos oposicionistas a seu partido. É fruto da colaboração premiada do ex-líder do governo do PT, Delcídio do Amaral”, destacou o deputado do PPS.
O vice-líder do PPS lembrou ainda que Lula é apenas um dos alvos da maior operação de combate à corrupção já realizada neste país. E que a comunidade internacional não cairá neste jogo.
“O MP e a Justiça têm fortes elementos para acusar Lula por tramar a fuga de um então investigado na Lavajato, sem falar em outros inquéritos. Mas esta interferência na investigação é algo gravíssimo. Se confirmada, ele deve pagar no rigor da Lei”, acrescentou Jordy.
Dilma
Sobre a informação divulgada pela imprensa de que a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) fará pessoalmente sua defesa no processo de impeachment, previsto para ir a julgamento final na próxima semana, o vice-líder do PPS disse que a decisão da petista “não altera em nada o desfecho da ação”.
“Este jogo está jogado. Esta ida dela lá ( no Senado) não altera em nada o processo. E até acho que o resultado será pior para ela depois da divulgação da carta de ontem. O documento beira ao cinismo. A esta altura do campeonato depois dos alertas, ela vir falar que a saída é um pacto. Saída é um pacto, sim, mas sem ela. Não creio que a presença da quase ex-presidente vá criar risco de alteração no atual cenário”, concluiu.
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