Partido fez reunião e decidiu pedir renúncia do presidente Temer
- O Globo
-BRASÍLIA - Apesar de o PSB ter anunciado no sábado o rompimento com o governo, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, conversou com o presidente Michel Temer e informou que ficará no governo. O ministro vem liderando a ala da legenda que ajuda a dar sustentação ao governo no Congresso. Na reforma trabalhista, 14 dos 35 deputados do partido apoiaram a proposta do governo, apesar da posição contrária do partido.
No sábado, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, afirmou que sugeriu ao ministro que deixasse o posto, mas que ele não era obrigado a fazê-lo.
— O ministro não é indicação do partido. Eu já sugeri que ele deixasse o cargo, ele admitiu que iria pensar. Portanto, ele tem liberdade para ficar, mas não em nome do partido — explicou.
Em reunião da Comissão Executiva, o PSB decidiu partir para a oposição e pedir a renúncia do presidente Michel Temer, porque considera que ele perdeu as condições de governar. Os socialistas também decidiram apoiar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do deputado Miro Teixeira (Rede-RJ), que antecipa as eleições diretas para presidente da República. Pela Constituição, em caso de vacância da Presidência a menos de dois anos do fim do mandato tem de ser feita uma eleição indireta no Congresso.
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