Em Washington, onde foi homenageado pelo Inter-American Dialogue, ex-presidente não quis comentar a saída do tucano Bruno Araújo do governo Temer
Cláudia Trevisan / O Estado de S.Paulo
WHASHINGTON - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse nesta segunda-feira, 13, que o PSDB não é um partido de “caudilhos” e tem vários candidatos à sua presidência, entre os quais mencionou o senador Tasso Jereissati. “Não tem uma pessoa que impõe sua vontade”, afirmou.
FHC não quis comentar a saída do governo Michel Temer do tucano Bruno Araújo, que até era ministro das Cidades e pediu demissão nesta segunda-feira. “Que ministro saiu? Vocês estão me falando agora”, disse a jornalistas brasileiros em Washington, onde foi homenageado pelo Inter-American Dialogue.
Em entrevista à TV colombiana NTN24, parceira do evento, o ex-presidente disse que o PSDB terá “mais autonomia” fora da gestão Temer. “Não ter ministro não quer dizer que não votaremos com os projetos importantes para o Brasil.”
O ex-presidente negou a informação, divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo, de que pediria a Tasso que retirasse seu nome da disputa pela presidência do PSDB. “É onda. Eu não falei nada disso.” FHC disse não saber se terá um encontro nos EUA com o senador, que está em Boston por razões familiares.
“Não sei se haverá chance ou não. Não tenho nada marcado especificamente e não sei se terá”, observou, em relação ao possível encontro.
“Temos vários nomes importantes para a presidência (do PSDB) como Tasso Jereissati e governadores, e para a Presidência (da República), temos nomes de governadores”, disse.
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