Marcelo Osakabe, Daniel Weterman e Igor Gadelha | O Estado de S. Paulo.
O ex-governador de São Paulo e pré-candidato à Presidência pelo PSDB, Geraldo Alckmin, voltou a cobiçar o apoio do DEM a sua candidatura. “É tudo que queremos”, disse quando questionado sobre o andamento das negociações com o partido do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, também presidenciável.
O tucano, que enfrenta um clima de descrença sobre sua viabilidade eleitoral entre aliados e membros do próprio partido, minimizou atritos com lideranças do PSDB. “Está muito bem (a situação com o PSDB). Aliás o Fernando Henrique Cardoso está nos ajudando muito até nessas articulações com os outros partidos”, disse, acrescentando que quatro legendas já estão com acordos encaminhados. Alckmin frisou, no entanto, que a legislação mudou e os anúncios devem ser feitos apenas no final de julho. “Esse período agora é para percorrer o Brasil, ouvir, conhecer e sentir os problemas.”
Ontem, Maia afirmou que “está claro” que o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) não é a primeira opção de aliança dos partidos do chamado Centrão na disputa presidencial, mas ponderou que não se pode restringir o diálogo. Segundo ele, “é natural” que o centro tenha mais condições de diálogo com o ex-governador Geraldo Alckmin e com o senador Alvaro Dias (Podemos-PR), mas isso não significa interditar conversas com legendas da oposição.
“É a maior probabilidade para o DEM? Claro que não é”, afirmou o parlamentar fluminense durante evento promovido pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert).
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