Presidenciável promete investimento no País
Italo Nogueira | Folha de S. Paulo
RIO DE JANEIRO - O ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) minimizou nesta terça-feira (21) o resultado da pesquisa Ibope que o coloca numericamente em quarto lugar nas intenções de voto para a Presidência da República no cenário sem o ex-presidente Lula.
Ele afirmou que a definição do voto deve ocorrer nas últimas semanas de campanha. Ele está com 7% das intenções de voto, segundo o Ibope, empatado tecnicamente com Ciro Gomes (PDT), que aparece com 9%. Estão a frente Jair Bolsonaro (PSL), com 20%, e Marina Silva (Rede), com 12%.
“A campanha nem começou. Tem pessoas que se impressionam com pesquisa eleitoral. Em Tocantins, foi a última eleição, no mês passado. Quem estava em primeiro e segundo lugar a dez dias da eleição nem foi para o segundo turno. Para isso que tem campanha. É preciso acreditar na campanha. Agora que o povo vai começar definir o seu voto”, disse ele.
Ele afirmou ainda que, caso eleito, a Bolsa de Valores vai superar os 100 mil pontos. Ela opera nesta terça com 75 mil após forte onda especulativa em razão do resultado da pesquisa.
“Nós vamos ganhar a eleição, a bolsa vai para mais de 100 mil pontos. Vai ter muito investimento no Brasil. O Brasil para crescer precisa de investimento. E para ter investimento, é preciso confiança. Nós não vamos melhorar a situação com voluntarismo, mas com reformas”, afirmou o tucano.
Alckmin participou de um evento com aliados no Riocentro, centro de convenções na zona oeste do Rio. O salão com capacidade para 4.000 pessoas apresentava amplo espaço e cadeiras vazias.
Uma ausência do evento foi o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM), candidato ao governo do Rio de Janeiro apoiado pelo PSDB e a maioria dos partidos do centrão.
Alckmin chegou a divulgar a presença do candidato, que preferiu fazer campanha em São Gonçalo. Paes já afirmou que não se engajará em campanha presidencial no primeiro turno por ter o apoio de siglas que apoiam diferentes nomes ao Planalto.
O tucano fez um discurso voltado para a segurança pública. Ele afirmou que a intervenção federal não será permanente, mas defendeu um prazo de transição após o início do novo governo.
O ex-governador também comentou a morte de dois militares do Exército durante as ações da intervenção federal na segurança pública do estado.
“Quero trazer minha solidariedade às famílias que tiveram vítimas mortas. Uma palavra especial aos dois policiais que também tiveram aqui a perda de sua vida. Nossos heróis procurando defender a população”, declarou o tucano.
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