Em visita ao Rio de Janeiro nesta terça-feira, onde participou de encontro com lideranças políticas no Riocentro, o candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, reforçou seu compromisso com a Segurança Pública. “O governo federal tem que liderar o combate ao crime organizado”, afirmou. Na sequência, o presidenciável se reuniu com o Arcebispo Dom Orani Tempesta, com quem também tratou sobre o tema: “A luta pela paz é de todos”, resumiu.
Ao sair da visita a Dom Orani, Alckmin reforçou a reforçou a importância da congregação de forças entre governos e sociedade civil para garantir a segurança da população. Assim como associações de bairro e organizações sociais, as igrejas têm papel no combate à violência. “É uma luta de todos, mas que deve ser liderada pela União”, afirmou.
“O crime não tem fronteiras. O tráfico de drogas, armas e o contrabando exigem uma ação rigorosa do governo federal. Não tenho dúvida de que vamos reduzir os índices de criminalidade.
Nós já fizemos. Em São Paulo, tínhamos 13 mil assassinatos por ano. Ano passado foram 3,5 mil”, disse Alckmin no Riocentro. “Nós não vamos resolver o problema da segurança na base do grito.
Vamos resolver com gente, com policiais bem treinados, com a Guarda Nacional que vamos criar, com gestão, integrando inteligência, informação e tecnologia”, prosseguiu o candidato.
Alckmin explicou que hoje a Força Nacional é um auxílio transitório aos Estados, porque é emprestada de um para o outro.
Já a Guarda Nacional proposta pelo presidenciável será permanente. Sobre a situação no Rio de Janeiro, afirmou que a intervenção federal não pode ser permanente. “O governo federal tem que ser parceiro do Rio. Tem que trabalhar arduamente com o governo do Estado. Vamos fortalecer também os municípios, para que tenham atuação na prevenção primária”, afirmou.
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