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Espelho, espelho meu: haverá Estado mais lulista do que Pernambuco? Está por aparecer...
ciais, Políticas e Econômicas (Ipespe) do sociólogo Antonio Lavadera, Lula contaria hoje com o voto de 55% dos eleitores pernambucanos, contra 13% de Jair Bolsonaro e 7% de Marina Silva
Se o candidato do PT a presidente da República fosse Fernando Haddad, ele venceria a eleição no primeiro turno com 27% dos votos, contra 15% de Marina Silva e 14% de Bolsonaro.
Candidato a cargo algum em Pernambuco ousou até agora falar mal de Lula.
Os que não podem falar bem se calam.
Os demônios de Alckmin
Cada um ao seu modo, dois demônios perturbam Geraldo Alckmin a poucos dias de sua estreia no rádio e na televisão como candidato do PSDB à presidência da República.
Um deles atende pelo nome de Michel Temer. Nada assusta mais Alckmin do que o perigo de vir a ser identificado durante a campanha como o candidato de Temer.
Haveria razões de sobra para isso. O PSDB apoiou o governo Temer. Os partidos que apoiam Alckmin são os mesmos que sustentam o governo Temer. E Temer, sabe-se bem…
O segundo demônio de Alckmin chama-se Fernando Henrique Cardoso. Sempre que pode, e mesmo quando não deveria, o ex-presidente dá um chega para lá em Alckmin.
Foi o que fez, e por pura maldade, ao sugerir a união do PSDB com o PT se essa se revelar a única maneira de evitar no segundo turno uma eventual vitória de Jair Bolsonaro (PSL).
Ora, Alckmin disputa com Bolsonaro parte dos eleitores que detestam o PT. Se se dissemina a suspeita de que PT e PSDB poderão marchar juntos, só Bolsonaro ganhará com isso.
De resto, a poucos minutos de o jogo começar para valer, caberia ao ex-presidente proclamar a certeza na vitória do candidato do seu partido. Seria a melhor maneira de ajudá-lo.
Mas quem disse que Fernando Henrique quer ajudar Alckmin? Ele só está interessado em retocar a própria biografia. Foi até aqui o único presidente da República eleito pelo PSDB.
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