Coluna do Estadão | O Estado de S. Paulo
Se por um lado tucanos admitem receber o apoio do PT no segundo turno, por outro não garantem reciprocidade aos petistas caso Geraldo Alckmin esteja fora dessa fase da disputa. “Se ele (Alckmin) não for para o segundo turno, o PSDB não terá unidade. O PT que está aí não é do Lulinha paz e amor, é com faca nos dentes, com rancor. O partido vai se dividir”, diz o secretário-geral da sigla, Marcus Pestana (MG). O debate sobre as composições no segundo turno foi levantado pelo ex-presidente FHC, para quem Alckmin deve buscar o apoio do PT contra Jair Bolsonaro.
Vício de origem. Notório antipetista e aliado de primeira hora de Geraldo Alckmin, o presidente do PTB, Roberto Jefferson, diz que FHC se equivocou. “O segundo turno será entre o Haddad e o Alckmin. Não corremos risco de uma aliança com o PT”, ironizou.
Bola de cristal. Os petistas também rebateram a previsão de que estarão fora do segundo turno. “Fernando Henrique é ruim de projeção. Tirou foto na cadeira do Jânio Quadros e perdeu a eleição e anunciou a vitória do Aécio contra a Dilma. Ele é o Mick Jagger da política”, alfinetou Paulo Pimenta, líder do PT.
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