Reportagem Shirley Loiola
Em sabatina promovida nesta quinta-feira (13) pelos jornais O GLOBO, Valor Econômico e pela revista Época, Geraldo Alckmin, candidato do PSDB à Presidência da República, garantiu que vai manter a vinculação do salário mínimo ao piso das aposentadorias do INSS. Sua meta é reajustar o salário mínimo acima da inflação, caso eleito.
“Vou manter o salário mínimo como piso para aposentados, pensionistas, e o salário vai crescer mais que a inflação. Vai ter um ganho real. Governar é escolher. Brasil é um dos países mais injustos do mundo. Não é só desigual, mas profundamente injusto.”, disse o tucano.
O presidenciável voltou a defender a reforma política para promover mudanças profundas no atual sistema. Uma de suas principais defesas é que o atual sistema de voto proporcional passe para distrital misto, quando os eleitores têm dois votos: um para candidatos no distrito e outro para as legendas (partidos).
“Quero ser o presidente da mudança, para mudar o Brasil. Se não for para isso, não vale a pena. Primeira mudança é a política. Não é possível ter 35 partidos. Olha como piorou. Fui deputado estadual na época do Franco Montoro. Você governava com 1 partido. Era um ministério. Fui vereador em 1972, não ganhávamos um centavo e ninguém faltava. O sistema atual leva ao corporativismo.”, afirmou Alckmin.
Durante a sabatina, o ex-governador de São Paulo criticou os partidos de esquerda. E afirmou que quem vota no Bolsonaro, não sabe que está \’votando\’ no PT.
“Muita gente que está votando no Bolsonaro não sabe que está elegendo o PT. Muita gente está votando no Bolsonaro e dando passaporte para a volta do PT e o que eu puder fazer para evitar isso vou fazer.”, alertou.
Em coletiva de imprensa, após a sabatina, Geraldo Alckmin voltou a criticar a postura petista dizendo que “o tempo todo o PT fez uma enganação porque sabia que o Lula não podia ser candidato”.
“Na realidade, a prioridade do PT não é o Brasil, é o Lula. Está claro que o Lula está usando a política para escapar da justiça. É querer transformar decisão judicial em debate político.”, finalizou.
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