Folha de S. Paulo
Bolsonaro, pior que Trump, corrompeu,
estuprou e prostituiu instituições civis e militares
O Tribunal de Contas da União descobriu
que, sob Bolsonaro, o Ministério da Defesa e as Forças Armadas desviaram R$ 15,
6 milhões destinados ao enfrentamento da Covid para comprar 12
mil quilos de picanha e filé mignon, além de salgadinhos, refrigerantes
e sorvetes para regabofes e coquetéis promovidos pelos generais.
Há dias, a Polícia Federal localizou um documento produzido pelo Ministério da Justiça, às vésperas do segundo turno da eleição, que listava as regiões do Nordeste em que Lula surrara Bolsonaro no primeiro turno. De posse do mapa, o então ministro Anderson Torres foi à Bahia e ordenou à Polícia Rodoviária Federal bloquear as estradas naqueles locais no dia da eleição, para impedir "transporte ilegal de eleitores" —na prática, impedir que eleitores de Lula chegassem aos locais de votação.
Os relógios, abotoaduras, canetas de ouro e
diamantes das Arábias presenteados a Bolsonaro e trazidos ao Brasil em malas e
mochilas oficiais já envolveram, até agora, um almirante, um contra-almirante,
um tenente-coronel, um guarda-marinha e um primeiro-sargento. Todos esses
elementos da Marinha e do Exército estão sendo investigados por entrar
ilegalmente com as joias no país, ocultá-las da Receita Federal e tentar reaver
com carteiradas as que foram apreendidas.
E, neste momento, a carceragem em Brasília
ainda abriga quase 300 acusados de planejar, financiar e executar a depredação
dos três Poderes em 8 de janeiro. Outros mil e poucos terroristas foram
libertados por serem apenas zumbis hipnotizados pela pregação bolsonarista.
Nos EUA, Donald Trump está sendo processado
por fraude eleitoral ao comprar o silêncio de uma garota de programa. Aqui,
Bolsonaro fez pior: ao induzir e inspirar todos os atos acima, corrompeu,
estuprou e prostituiu instituições brasileiras civis e militares. Não haverá
dinheiro que compre o silêncio dos que poderão acusá-lo.
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