JOSÉ PAULO SEPÚLVEDA PERTENCE: Ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), é o presidente da Comissão de Ética Pública desde o governo Lula. Sepúlveda foi indicado para comandar o grupo em dezembro de 2007 e imprimiu um ritual mais judicial às decisões do colegiado. Mineiro, tem formação de esquerda e foi cassado pelo AI-5, quando era membro do Ministério Público do Distrito Federal, para o qual foi aprovado por concurso, em primeiro lugar. Foi procurador-geral da República no governo Sarney. Chegou ao Supremo em 1989, nomeado pelo ex-presidente José Sarney, e se aposentou em 2007.
ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS: Advogado, está na Comissão de Ética desde junho de 2006. É ligado ao governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), e já teve seu nome cogitado para o Supremo Tribunal Federal (STF). Especialista em Direito do Trabalho, é consultor jurídico de entidades sindicais e associativas nacionais. Há mais de 20 anos atua como advogado em causas no STF e nos tribunais superiores. É especialista em ética. Formou-se em Direito na Universidade de Brasília (UnB), em 1984, e fez mestrado em Direito Público. Seu mandato na Comissão de Ética vai até junho de 2012.
PADRE JOSÉ ERNANNE PINHEIRO: Está na Comissão de Ética desde junho de 2006. Seu mandato acaba em junho de 2012. Assessor político da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Padre Ernanne é formado em Filosofia e Teologia. Na década de 60, fez estágio como operário numa metalúrgica, integrando a equipe de padres operários da Mission de France, na cidade de Chauny (França). Tem publicados livros sobre ética e dignidade na política.
HUMBERTO GOMES DE BARROS: Nomeado para a Comissão de Ética em julho de 2007, tem mandato até o próximo ano. Faz parte do grupo dos novos conselheiros que defende mais transparência, rapidez e rigor nas ações do colegiado. Foi presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Bastante doente, tem estado afastado das reuniões da comissão.
MARÍLIA MURICY MACHADO PINTO: Mestre em Ciências Humanas e doutora em Filosofia, é professora da Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia (Ufba). Tem mandato na Comissão de Ética até julho do próximo ano. É procuradora aposentada do Estado da Bahia, onde foi secretária de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos. Também faz parte do grupo dos novos conselheiros que defende mais transparência, rapidez e rigor nas ações do colegiado.
FABIO DE SOUSA COUTINHO: Foi relator do processo da ex-ministra-chefe da Casa Civil Erenice Guerra, que acabou punida com censura ética porque não entregou a declaração de confidencialidade (documento que as autoridades têm de entregar à Comissão de Ética com informações sobre patrimônio). Carioca, tem oito livros publicados. É advogado e foi subsecretário de Justiça e Interior do Estado do Rio de Janeiro.
A Comissão de Ética Pública tem sete vagas de conselheiros, mas uma delas não está preenchida.
FONTE: O GLOBO
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