Um estilo de fazer política
Depois de descartar a aliança com o PMDB no Rio, o PT se prepara para deixar o PMDB no Maranhão. Nos dois estados, a historia é a mesma. Os petistas querem o apoio dos governadores Sérgio Cabral e Roseana Sarney à reeleição da presidente Dilma. Mas nas eleições locais, querem derrotá-los. Como diz um peemedebista: "Com um aliado desses não é preciso adversários".
Economia de milhões
A decisão da presidente Dilma de usar o serviço de comunicação via e-mails do Serpro vai gerar uma economia de centenas de milhões de reais ao país. O custo anual ficará seis vezes mais barato do que os atuais contratos. Hoje, o Ministério das Comunicações passará a adotar como seu navegador padrão o "Firefox". As empresas tradicionais do setor tinham como principal vantagem vender segurança. Se elas não podem oferecer o sigilo, o governo decidiu então pagar menos pelos serviços. As empresas americanas estão atônitas. Temem que a medida seja adotada de forma generalizada no país. As empresas privadas estão pagando a conta da bisbilhotice do governo de seu país.
“O charme de Marina Silva estava no fato de ser a candidata antiestablishment. Com a aliança (com Eduardo Campos), perde o encanto."
Francisco Dornelles
Senador (RJ) e presidente do Honra do PP
Manda para o expresso!
O e-mail dos servidores do governo, inclusive da presidente Dilma, terá o endereço: nome dapessoa@expresso.gov.br. O termo faz referência ao programa desenvolvido pelo Serpro. Em 2014, todos terão que migrar para este e-mail.
O alerta
Ao votar contra o Orçamento Impositivo, o líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), alertou para "o risco de comercialização das emendas individuais" da saúde. Avalia que medida destinada a fortalecer a atuação parlamentar, pode se transformar em possibilidade de corrupção e de escândalos no Congresso.
Um acordo possível
Ministérios da Saúde, de Relações Institucionais e Casa Civil se reúnem amanhã para tentar acordo sobre a PEC que dá aos agentes comunitários da saúde piso salarial e plano de carreira. O governo é contra, mas busca reduzir os danos.
A filosofia das mudanças
Quando dezembro vier, a presidente Dilma deve substituir ao menos 12 ministros que serão candidatos no ano que vem. Sua intenção é montar uma equipe para tocar 2014, sem compromisso de ficar, no caso de reeleição. Por isso, quer evitar nomear políticos, porque a tendência desses é a de tentar permanecer num eventual segundo mandato.
Entre os aliados de Alckmin
O presidente do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva, entrou em campo para minar a candidatura de Walter Feldman ao governo paulista. Ofereceu palanque para Eduardo Campos (PSB) e apoio a Márcio França a vice de Geraldo Alckmin (PSDB).
Novo comando
O presidente do Solidariedade, deputado Paulo Pereira da Silva (SP), decidiu não acumular a função com a de presidente da Força Sindical. Depois de 13 anos à frente do sindicato, vai se licenciar. Assumirá o cargo Miguel Torres.
O ministro Aldo Rebelo (Esportes), que sai do cargo em dezembro, definiu que seu sucessor será o secretário-executivo, Luís Fernandes.
Fonte: O Globo
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