BRASÍLIA - Apostando no racha do PSB para enfraquecer a pré-candidatura do governador Eduardo Campos (PE) à Presidência da República, o PT conta com a neutralidade do governador socialista Renato Casagrande, do Espírito Santo, na disputa pelo Palácio do Planalto. Com essa condição, a Executiva estadual petista decidiu ontem manter o apoio à reeleição de Casagrande, de cuja administração faz parte.
Campos, que foi ontem a Vitória, onde conversou com o governador, resolveu fazer vista grossa por enquanto. Nos bastidores, aposta que, adiante, o governador pedirá votos para ele, enquanto os petistas creem que ele se empenhará na reeleição da presidente Dilma Rousseff. "Não vamos apressar o governador Casagrande, porque ele tem uma situação estadual própria. Não precisa ter pressa, e não há uma receita sobre a questão dos palanques regionais", disse o líder do PSB na Câmara, deputado Beto Albuquerque (RS), que também esteve ontem em Vitória.
A decisão do PT de apoiar a reeleição de Casagrande acontece quatro dias após o ex-presidente Lula orientar Dilma e o presidente do PT, Rui Falcão, a priorizar alianças nos Estados com partidos que apoiem a reeleição da presidente. Lula desaconselhou divisão de palanques com Campos, como se desenhava no Espírito Santo.
"A neutralidade do governador foi a principal reivindicação para mantermos apoio à sua reeleição. Nossa prioridade no Estado é a reeleição da presidente Dilma", disse o presidente do PT capixaba, Dudé.
Fonte: Jornal do Commercio (PE)
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