Divisão no PT
Os petistas estão divididos sobre a reação às prisões dos condenados pelo mensalão. O alarido na defesa dos presos incomoda uma parcela da tendência que comanda o partido. Um dos integrantes da Executiva avalia que essa mobilização pode gerar movimento idêntico dos adversários. A linha da defesa também não unifica. Um ministro traduz: “Ocorreram irregularidades. Não tenho coragem de dizer que são presos políticos.”
Erros novos e antigos
Estes quadros petistas, da tendência majoritária, a CNB, consideram que a raiz do escândalo está no equívoco do PT ao centralizar o financiamento da campanha eleitoral de 2002. E que a relutância de assumir o crime eleitoral, desde o começo, o levou à derrota na guerra da comunicação. Novos erros estariam sendo cometidos agora. Um deles foi José Dirceu informar que trabalharia num hotel, que levou ao o vazamento do salário (R$ 20 mil). Além disso, para alguns, o tom da reação parece desmesurado. Um petista comenta “tem gente muito solidária e quer que todo mundo fique”. O centro deste debate interno é sobre qual a melhor maneira de proteger a imagem do PT.
“Eu não tenho mais que trabalhar para manter os vetos da Presidência da República. Nunca mais será derrubado um veto” Eduardo Braga Líder do governo no Senado (PMDB-AM), sobre a aprovação de lei pela qual os vetos passarão a ser apreciados pelo voto aberto
Ninguém é de ninguém
Nas conversas com os novos partidos aliados a presidente Dilma tem pedido para que eles tornem públicas suas pretensões na reforma ministerial. Por isso, o PTB deu publicidade à sua preferência pela pasta da Integração Nacional.
Ressaca
Passada a empolgação com Marina Silva, socialistas começam a se incomodar com as divergências com o pessoal da Rede, e a resistência de setores e partidos em abraçar a candidatura de Eduardo Campos. O líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque (RS), minimiza: "Foi um casamento sem namoro. Estamos ainda nos conhecendo, é um processo".
De baixo para cima
Os três principais candidatos do PDT a governos estaduais, o senador Pedro Taques (MT), e os deputados Reguffe (DF) e Vieira da Cunha (RS) querem apoiar a candidatura Eduardo Campos (PSB) e não a reeleição da presidente Dilma.
Bom moço
O ministro Aldo Rebelo (Esportes) mandou tirar do site do PCdoB, o Vermelho, uma foto e um texto considerados ofensivos pelos tucanos. Na foto, apareciam os senadores Aécio Neves e Zezé Perrela, num jogo no Mineirão, sob a legenda: "Pó parar". O texto falava da amizade entre eles e da apreensão de quase meia tonelada de cocaína em helicóptero da família de Perrela.
Ser governo não é fácil
O líder do governo no Senado, Eduardo Braga, não se conforma. Seu projeto, que cria um padrão de qualidade para os usuários de celulares está mofando desde 2012 numa comissão da Câmara.
A boca no trombone
Na sessão que acabou com o voto secreto na apreciação de vetos da Presidência, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB) alertou que era um erro e taxou de “demagogos” quem foi a favor.
ÚLTIMA FORMA: A presidente Dilma anda dizendo que só vai tratar da reforma ministerial ao retornar do descanso, de fim de ano, por volta de 8 de janeiro.
Fonte: O Globo
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