sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Política – Claudio Humberto

• PF já realizou operações em 28 dos 39 ministérios
A Polícia Federal já realizou 28 operações em ministérios do governo Dilma Rousseff, entre 2011 e 2013, cumprindo mandados de busca e apreensão, condução coercitiva e até de prisão, em investigações de irregularidades. Dos 39 ministérios de Dilma, apenas onze ainda não receberam a “visita” da PF, o que significa que 71,7 % desses órgãos foram investigados pela própria PF ou o Ministério Público Federal.

• Chave de cadeia
Um dos ministérios mais complicados do governo, o do Trabalho, foi alvo de duas operações em apenas uma semana, este ano.

• Cana dura
O balanço das ações da PF é considerado muito positivo, em 2013: foram 202 operações, com 1.078 prisões, 47 de funcionários públicos.

• Lista interminável
Operações da PF no setor público combateram crimes de improbidade, desvio de verbas, fraude, sonegação, peculato, lavagem, má gestão…

• No limite
A atuação da PF tornou a corporação uma das mais admiradas do País, apesar do contingente insuficiente e dos salários comprimidos.

• Coreia do Sul desdenha de acordo com o Brasil
Casado com brasileira e pai de três filhas, há décadas vivendo no País, o sul-coreano Chong Jin Jeon, o “Stoney” – derrotado após longo litígio com a gigante Hyundai – foi extraditado pelo Supremo Tribunal Federal para seu país sob a condição de cumprir 8 anos, com progressões e desconto do tempo de cárcere no Brasil. Mas a Coreia do Sul deu uma banana para as condições brasileiras. “Stoney” cumpriu toda a pena e foi solto em dezembro de 2012, mas a Coreia retém seu passaporte.

• Complacência
O Itamaraty enviou duas notas à Coreia do Sul, uma em maio, outra em outubro, mas não obteve resposta. Tampouco protestou contra isso.

• Não é o forte deles…
A briga de “Stoney” com a Hyundai tem a ver com a multa imposta à empresa pelo não cumprimento de acordo com o governo brasileiro.

• …cumprir acordos
A Hyundai pôde vender carros no Brasil com impostos reduzidos desde que construísse aqui uma fábrica em dois anos. Não cumpriu o acordo.

• Babás de meliante
A Polícia Federal espera que a prisão domiciliar de Genoino seja caso único: 6 agentes, muito úteis em outras missões, serão convertidos em babás do mensaleiro. São três duplas por turno, a cada 24 horas.

• Políticos presos
Ao passar por agentes penitenciários, na Papuda, os detentos são obrigados a abaixar a cabeça, com os braços para trás. Delúbio e José Dirceu cumprem a regra, mas José Genoino, também condenado por corrupção, desafiava os agentes, proclamando-se “preso político”.

• Uma amiga
O governador do Amazonas, Omar Aziz (PSD), saiu encantado de novo encontro com a presidenta Dilma. Ele a considera uma amiga do Estado, manifestando apoio à prorrogação da Zona Franca de Manaus.

• Resignação
Amigo de José Dirceu, o criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro foi visitar o ex-ministro na Papuda e o encontrou resignado, mas com rigidez de atitude, “como sempre enfrentou as provações na vida”.

• Biografias
Autor do projeto que proíbe censura a biografias, o deputado Newton Lima (PT-SP) leu em audiência pública a “Carta de Fortaleza”, de escritores como Fernando Moraes, em favor da liberdade.

• Fábrica de empregos
Cidade com 700 mil habitantes, Ceilândia (DF) nem sequer tinha cinema. Ganhou dez de uma vez, no recém-inaugurado Shopping JK, que em uma semana já proporciona empregos diretos a 2.300 pessoas.

• Questão de ordem
A deputada Luiza Erundina bate na tecla de que o PSB precisa lançar candidatura própria ao governo de São Paulo. “Precisamos apresentar algo novo, já passou da hora de substituir o PSDB em São Paulo”.

• Canelada
Ao ouvir que assalariados e militares de baixa patente se viram para pagar aluguel, enquanto oficiais que recebem R$ 9 mil pagam só R$ 450 para morar em residências funcionais, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) se saiu com esta: “Quem mandou não estudar?”

• Pensando bem…
…o presídio da Papuda não é mais o mesmo. Vinte e seis deputados entraram (e saíram) depois de visitar os mensaleiros presos.

Fonte: Jornal do Commercio (PE)

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