- O Globo
A omissão
O meio ambiente foi ignorado pelos candidatos e seus inquisidores na sabatina da CNI. A produção de energia farta e barata é tão relevante quanto a redução de impostos para a competitividade . A maior bacia hidrográfica do mundo fica na Amazônia e a construção de usinas na região , como as do Rio Madeira, é polêmica. O tema é espinhoso e costuma ser tratado ao gosto da plateia . Ontem , ela silenciou
As duas táticas da oposição
O tratamento dado ao ex-presidente Lula diferenciou Aécio Neves e Eduardo Campos, na CNI. Aécio fez apenas uma menção breve e positiva. Candidato anti-PT, não quis provocar a fera. Preferiu criticar a gestão da presidente Dilma. Campos fez duas críticas ligeiras à gestão do ex-presidente . Ex-ministro de Lula , mesmo que comedido , quis se vender como alternativa de mudança para os industriais . Já a presidente Dilma só o citou para criticar o baixo crescimento na gestão do ex-presidente Fernando Henrique . Herdeira política do ex-presidente , foi econômica para se apresentar como uma gestora preparada, que pilotou o país com autonomia de vôo.
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"Alterar a regra de reajuste do salário mínimo, que deve passar a ser a inflação do ano anterior mais a variação do PIB per capita de dois anos atrás"
Propostas da Indústria para as eleições de 2014
Documento que a CNI entregou aos candidatos à Presidência em defesa de um reajuste mitigado pelo crescimento da população
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Chamou a atenção
O presidente do Conselho de Administração do Grupo Ultra, Pedro Wongtschowski, ao questionar um dos candidatos, na CNI, apontou como entrave à competitividade o crescimento dos salários, de cerca de 100%, nos últimos anos.
Na onda
Armando Monteiro (PTB-PE) decidiu adotar uma "campanha limpa " e recolher 1,4 mil cavaletes distribuídos com seu material por Recife e região metropolitana. A partir de hoje, passarão a circular 50 barcos nos canais e rios da cidade, cujas velas terão o nome do candidato. Com isso, vai deixar as calçadas livres para circulação de pedestres.
Ecos da sabatina na CNI
A turma de Eduardo Campos avalia que ele passou uma imagem de competência. A de Aécio Neves, que ele vendeu bem a tese de que a crise decorre de erros internos. A de Dilma, que ela mostrou consistência e distribuiu simpatia.
A bancada da maconha
Candidatos à reeleição, os deputados Jean Wyllys (PSOL-RJ) e Eurico Junior (PV-RJ) promovem o debate "Domingos Cannabicos". Eles se somam aos ex-presidentes Fernando Henrique e Bill Clinton (EU A), ao presidente do Uruguai José Mujica e à candidata Luciana Genro (PSOL) na defesa da liberação do consumo da maconha.
A promessa
Os candidatos a presidente , independentemente de quem vença as eleições, assumiram compromisso de promover uma reforma política. A promessa será cobrada dos partidos que os apoiam. Até hoje, a reforma não saiu por falta de acordo.
Padilha x Skaf
O candidato Alexandre Padilha (PT) cita 12 vezes o nome da presidente Dilma e outras seis a expressão "governo federal" em seu programa de governo. Paulo Skaf (PMDB) não a menciona.
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O MERCOSUL, no caso de vitória de Eduardo Campos ou de Aécio Neves, vai para o espaço. Ambos deixaram isso claro ontem na sabatina da CNI.
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