• Decisão sobre plebiscito ou referendo para possibilitar a mudanças políticas é alvo de discussões
Daiene Cardoso e Ricardo Dela Coletta - O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - Líderes da atual base do governo na Câmara se dividiram quanto à promessa da presidente reeleita Dilma Rousseff de encampar a reforma política por meio de plebiscito popular. O tema foi a principal bandeira levantada por Dilma em seu discurso de vitória, no domingo, em um hotel em Brasília.
O líder do PP na Câmara dos Deputados, Eduardo da Fonte (PE), disse que o partido ainda discute se a reforma política deve ser feita com plebiscito ou referendo. "Vai ter de se discutir bastante isso", disse.
O parlamentar lembrou que a reforma política foi um tema defendido tanto por Dilma quanto pelo candidato do PSDB, senador Aécio Neves, e que este é o momento apropriado para debater o assunto. "Não pode esperar para o segundo ou terceiro ano de governo, tem de ser no primeiro ano", defendeu.
Eduardo da Fonte disse que o texto da reforma "não pode ser redigido por A ou B" e deve sair do Congresso Nacional.
Já o líder do PSD, deputado Moreira Mendes (RO), criticou a proposta de plebiscito. "Isso é jogar o jogo deles. É o caminho para mudar a democracia representativa pela participativa", afirmou o parlamentar, que disputou uma vaga ao Senado neste ano, mas não foi eleito.
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