Por Chiara Quintão | Valor Econômico
BARUERI - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, defendeu, hoje, a realização da reforma política do país até setembro, para que as novas regras entre em vigor na eleição do próximo ano. “Há um princípio da medicina que diz ‘suprima a causa, que o efeito cessa’. Estamos em um modelo político esgotado”, afirmou.
O governador afirmou que há uma falência do sistema político. “Não pode haver 35 partidos”, disse. Ele defendeu o voto distrital ou distrital misto, “não distritão”.
“Distritão é o voto de São Paulo inteiro para os 70 mais votados, é a anulação dos partidos políticos. Ao invés de fortalecer partidos, fortalece pessoas e torna a campanha caríssima, porque você tem que percorrer 645 municípios, e a campanha tem de ficar mais barata”, disse.
O governador defendeu que, para a campanha eleitoral de televisão ser mais barata, não deveria haver cena externa. “Deveria haver o microfone e a mesa só. Hoje, você disputa com o marqueteiro do adversário”, disse.
Segundo o governador, o Brasil tem tudo para se recuperar. “Não chegaremos à terra prometida com voluntarismo, mas com sacrifício, trabalho e enfrentamento do corporativismo”, disse.
Alckmin afirmou que a reforma política cria uma relação entre o cidadão e o seu representante, e que a reforma trabalhista vai estimular emprego e dirimir informalidade.
O governo participou de evento realizado pelo Instituto Teotonio Vilela em Barueri (SP).
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