Por Chiara Quintão | Valor Econômico
SÃO PAULO - O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou neste sábado (24) que o seu partido tem defendido não o governo do presidente da República, Michel Temer, mas o país.
“A defesa que nós temos feito não é do governo Temer, mas do Brasil”, disse Doria, em evento realizado em Barueri (SP) pelo Instituto Teotonio Vilela.
Doria afirmou não ser candidato a governador nem a presidente. “Não sou candidato a nada, a governador, a presidente, mas a ser um bom prefeito”.
O tucano se referiu ao PT como o “inimigo do Brasil que quase destruiu o país em 13 anos”. “Minha motivação para sair da minha zona de conforto como empresário foram Lula [Luiz Inácio Lula da Silva] e Dilma [Rousseff]”, afirmou.
O prefeito disse que, apesar do déficit de R$ 7,5 bilhões da cidade de São Paulo, considera que seu antecessor, Fernando Haddad, é honesto. "Não fico falando mal do Haddad. Ele tem uma postura honesta dentro do PT. O partido tem manual de desonestidade, e vários do PT com tornozeleiras", disse.
Doria disse que o Brasil só tem uma bandeira, que é verde e amarela e não vermelha.
O prefeito disse fazer, à frente de São Paulo, o que "o PT não sabe fazer", com gestão voltada para a população. Doria citou que o déficit de exames da capital paulista foi zerado em 83 dias, após a parceria fechada com 44 hospitais privados. "Agora, lançamos o corujão da saúde para cirurgia", disse.
Doria destacou que foi eleito prefeito da cidade de São Paulo em primeiro turno. "Fiz campanha limpa, com promessas claras e objetivas de gestão, que estão sendo cumpridas", afirmou.
Em relação ao governador de São Paulo, o também tucano e padrinho político Geraldo Alckmin, o prefeito ressaltou a amizade dos dois há 37 anos e afirmou que ambos são inseparáveis. “Minha relação com Geraldo Alckmin é indivisível. Ninguém nos separa, ninguém nos racha", disse.
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