“A eleição de 1989 era exclusiva para a Presidência da República. Foi uma longa campanha e havia um clima de euforia no país. Tínhamos saído do regime militar e promulgado a Constituição. Agora, o risco de termos muitos candidatos é algo perigoso. Estamos em um processo de depressão, em meio a uma grave crise e sem nenhum tipo de euforia, ao contrário daquele momento. Temos de ter muito cuidado.
Nesse sentido, nós, do PPS, trabalhamos para buscar a unidade do campo democrático, evitando uma perigosa polarização entre candidaturas sem nenhum compromisso democrático, seja à esquerda ou à direita.
Temos de lutar por uma candidatura que unifique ao máximo possível o campo democrático. Para enfrentarmos uma extrema-direita reacionária, autoritária e que edulcora o período da ditadura militar, além de ter um forte componente de fundamentalismo religioso. E, por outro lado, também uma esquerda atrasada que defende Maduro.”
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Roberto Freire é deputado federal por São Paulo e presidente nacional do PPS, em entrevista à Radio Bandeirantes, 25/9/2017
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