O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB-MS), ganhou uma tropa de auxiliares formada por líderes de partidos governistas para ajudá-lo a negociar votações de projetos importantes para o Planalto. A partir de fevereiro, o grupo fará reuniões semanais para definir a pauta do Congresso. A reforma da Previdência continua como prioridade do governo, mas o presidente Temer já afirmou à Coluna que também quer tentar convencer os parlamentares a votar a reforma tributária, na intenção de “trazer mais emprego e renda à população”.
Recontagem. Marun diz precisar de cerca de 50 deputados para chegar aos 308 a favor das mudanças nas regras da aposentadoria.
Sujeito oculto. Tucanos ligados ao prefeito João Doria (São Paulo) comemoraram o fato de o ex-presidente FHC admitir, em entrevista ao Estado ontem, que o PSDB pode trocar Geraldo Alckmin por um candidato “mais agregador”.
Quem será? Aliados de Doria enxergaram, na declaração de FHC, sinais de um possível apoio ao prefeito na corrida ao Planalto. Doria recebe deputados estaduais em um jantar na casa dele, em 16 de janeiro.
Clubinho. Quem não gostou nada foi o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio. Presidenciável, ele considerou “precipitado” FHC declarar apoio a um nome de fora do PSDB na eleição.
Desenturmado. “Existe uma panelinha no PSDB formada pelo ex-presidente FHC, pelo senador José Serra e pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin”, criticou Virgílio.
Dono da bola. O senador Romero Jucá (MDB-RR) mandou avisar aos tucanos que cogitam apoiar José Serra à presidência do Senado de que se esqueceram de combinar com o MDB.
Concentrado. Michel Temer disse a interlocutores “ter adorado” despachar do Jaburu. Como a residência oficial é mais reservada do que o Planalto, se sentiu “mais produtivo”. De todo modo ele espera voltar hoje ao Planalto.
Bateu o martelo. O DEM decidiu confirmar a troca do senador Agripino Maia pelo prefeito ACM Neto (Salvador) na presidência da legenda, durante a convenção, em 6 de fevereiro.
Tempo de paz. Agripino diz não haver crise no partido. “O clima é de entendimento e diálogo. Tudo será definido por consenso com integrantes do DEM”, diz.
Deu ruim. Líder do PTB na Câmara, Jovair Arantes (GO) diz não ter engolido o veto à indicação do deputado federal Pedro Fernandes (MA) para assumir o Ministério do Trabalho no lugar do demissionário Ronaldo Nogueira. O movimento gerou mal-estar entre o líder e o governo.
Sem base. “O Planalto está com muita credibilidade para escolher seus problemas. E precisa decidir se quer o PTB na base aliada ou fora dela”, ironizou o líder na Câmara, referindo-se à aliança com o governo de Michel Temer.
Silenciosos. Para evitar traumas em animais, principalmente no Réveillon, o deputado Ricardo Izar (PP-SP) quer proibir fogos de artifício com estampidos. O texto está na comissão do Meio Ambiente da Câmara.
Sem crise. O Cade, órgão antitruste do governo, vai contar com orçamento 27% maior este ano. Temer sancionou a proposta do Congresso que destina R$ 46,1 milhões ao conselho ante os R$ 36,3 milhões de 2017.
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