quinta-feira, 3 de junho de 2021

Ricardo Noblat – Cai o ritmo da vacinação contra a Covid no Brasil

- Blog do Noblat / Metrópoles

Enquanto isso sobe a média móvel de mortes diárias e autoridades médicas alertam para a possível chegada da terceira onda da doença

No dia em que o presidente Jair Bolsonaro ocupou uma cadeia nacional de rádio e de televisão prometendo vacinas contra a Covid-19 para todos ainda este ano, novos dados nada estranhos ao Ministério da Saúde revelam que caiu o ritmo da vacinação.

A média de maio último foi de 662 mil doses diárias de vacinas aplicadas. Em abril, havia sido de 821 mil. Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, prometeu que até junho um milhão de brasileiros seriam vacinados por dia.

Há poucas opções de vacinas – por ora, apenas a Coronavac e a AstraZeneca. Falta matéria prima para produzi-las na velocidade necessária. Falta campanha para aumentar o comparecimento das pessoas aos postos de vacinação.

A fala de Bolsonaro foi respondida por um panelaço em todas as regiões do país. Um ensaio do discurso com o qual ele pretende se reeleger ano que vem, a fala passou por vacina, críticas ao isolamento social e recuperação da economia.

Mesmo processado pelo Supremo Tribunal Federal, Salles fica

O irremovível ministro do Meio Ambiente obtém de Bolsonaro a garantia de que permanecerá no governo

O ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente, ficará onde está e não se discute mais isso. Foi o que voltou a decidir o presidente Jair Bolsonaro depois que a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, determinou a abertura de inquérito contra Salles por suspeita de favorecer a venda ilegal de madeira da Amazônia.

O ex-superintendente da Polícia Federal do Amazonas, Alexandre Saraiva, acusou Salles de tentar obstruir as investigações de um esquema de desmatamento ilegal na região, a Operação Handroanthus, considerada a maior já realizada. Salles foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República.

É o segundo inquérito aberto no Supremo que Salles encabeça. O primeiro é conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes. Tem a ver com a participação de Salles em contrabando internacional de madeira e outros produtos extraídos na região Amazônica. Bolsonaro gosta de Salles e ele lhe presta bons serviços.

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