- Blog do Noblat / Metrópoles
Enquanto isso sobe a média móvel de mortes
diárias e autoridades médicas alertam para a possível chegada da terceira onda
da doença
No dia em que o presidente Jair Bolsonaro
ocupou uma cadeia nacional de rádio e de televisão prometendo vacinas contra a
Covid-19 para todos ainda este ano, novos dados nada estranhos ao Ministério da
Saúde revelam que caiu o ritmo da vacinação.
A média de maio último foi de 662 mil doses
diárias de vacinas aplicadas. Em abril, havia sido de 821 mil. Marcelo
Queiroga, ministro da Saúde, prometeu que até junho um milhão de brasileiros
seriam vacinados por dia.
Há poucas opções de vacinas – por ora,
apenas a Coronavac e a AstraZeneca. Falta matéria prima para produzi-las na
velocidade necessária. Falta campanha para aumentar o comparecimento das
pessoas aos postos de vacinação.
A fala de Bolsonaro foi respondida por um panelaço em todas as regiões do país. Um ensaio do discurso com o qual ele pretende se reeleger ano que vem, a fala passou por vacina, críticas ao isolamento social e recuperação da economia.
Mesmo processado pelo Supremo Tribunal Federal, Salles fica
O irremovível ministro do Meio Ambiente
obtém de Bolsonaro a garantia de que permanecerá no governo
O ministro Ricardo Salles, do Meio
Ambiente, ficará onde está e não se discute mais isso. Foi o que voltou a
decidir o presidente Jair Bolsonaro depois que a ministra Cármen Lúcia, do
Supremo Tribunal Federal, determinou a abertura de inquérito contra Salles por
suspeita de favorecer a venda ilegal de madeira da Amazônia.
O ex-superintendente da Polícia Federal do
Amazonas, Alexandre Saraiva, acusou Salles de tentar obstruir as investigações
de um esquema de desmatamento ilegal na região, a Operação Handroanthus,
considerada a maior já realizada. Salles foi denunciado pela Procuradoria-Geral
da República.
É o segundo inquérito aberto no Supremo que Salles encabeça. O primeiro é conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes. Tem a ver com a participação de Salles em contrabando internacional de madeira e outros produtos extraídos na região Amazônica. Bolsonaro gosta de Salles e ele lhe presta bons serviços.
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