quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Ironia com a pergunta alheia, bate-bola sobre habitação

DEU NO JORNAL DO BRASIL

Ambos têm razão nas acu- sações recíprocas ­ começou o pedetista Paulo Ramos, referindo-se às farpas trocadas por Marcelo Crivella e Eduardo Paes sobre financiamentos de campanha, na pergunta anterior. A intervenção arrancou risos da platéia antes que Ramos respondesse quais seriam suas propostas para ampliar as ofertas de emprego e melhorar a renda da população carioca, pergunta do petista Alessando Molon. ­

As alianças determinam as condições de gestão. E o poder econômico compra a consciência política. Para que prevaleça o interesse público, é fundamental que não hajam contratos com empresários. Voltando ao tema proposto, Paulo Ramos disse que uma boa solução para gerar emprego, principalmente nas comunidades carentes, é melhorar a política de habitação: ­ Favela não é solução urbana. Resolver o problema da habitação sem remover pessoas, mas construir novas casas no mesmo lugar é uma alternativa que pode gerar emprego e renda. Ávido para mostrar suas idéias, Molon aproveitou o tempo que tinha para questionar as proposições do adversário.

Aproveitou para apresentar em 30 segundos, seu plano de governo para um tema que ele mesmo levantara: ­ Eu vou apostar nas vocações da cidade para geração de emprego e renda. Vou investir na produção do conhecimento e revitalizar a Zona Portuária, com a construção de um centro de convenções.

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