DEU NA FOLHA DE S. PAULO
Dutra, favorito na disputa pela presidência do partido amanhã, e seu principal adversário, Cardozo, admitem volta de envolvidos
Réus do caso do mensalão no STF, Dirceu, Genoino e João Paulo estão entre os que podem assumir cargos na nova direção da legenda
Dutra, favorito na disputa pela presidência do partido amanhã, e seu principal adversário, Cardozo, admitem volta de envolvidos
Réus do caso do mensalão no STF, Dirceu, Genoino e João Paulo estão entre os que podem assumir cargos na nova direção da legenda
O candidato favorito a vencer o PED (Processo de Eleições Diretas) do PT, amanhã, José Eduardo Dutra, e seu principal adversário, José Eduardo Cardozo, afirmam que, se eleitos, não colocarão obstáculo à volta ao comando da sigla de petistas envolvidos no escândalo do mensalão (transferência de recursos a parlamentares em 2005), a maior crise do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O ex-ministro José Dirceu e os deputados federais José Genoino e João Paulo Cunha integram a chapa de Dutra, requisito para que eles possam ocupar cargos de direção, o que não acontece desde a primeira eleição do PT após o escândalo.
Os três são réus no processo do caso no STF (Supremo Tribunal Federal). Outros cinco petistas ligados ao escândalo estão na chapa de Dutra.
Mas até Cardozo, que chegou a pregar a "refundação" do PT, diz agora que aceita o retorno do grupo ao comando do partido. "O estatuto do PT define a composição proporcional. Não cabe a nenhum membro de uma chapa estabelecer qualquer tipo de veto a um militante que está no exercício de seus direitos", afirma o deputado.
Dutra usa o mesmo argumento para defender a volta dos mensaleiros. "Todos estão em pleno gozo de seus direitos como filiados ao partido. São companheiros importantes, de tradição e história no partido. Eu não sinto nenhum incômodo em tê-los na minha chapa."
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