Senador afirma que a aliança entre Eduardo e o PSDB não significará uma aproximação com o deputado tucano
Gabriela López
A aliança do governador Eduardo Campos (PSB) com o PSDB, do deputado federal Sérgio Guerra, não significará reaproximação do tucano com o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), que também faz parte da base de sustentação do socialista. O recado foi dado pelo próprio peemedebista, que, apesar de mandar o aviso, preferiu não polemizar com a nova coligação.
"Não vou conviver com ele (Guerra). Vou conviver com o partido dele e pessoas que são minhas amigas e que já votaram comigo: Elias Gomes (prefeito de Jaboatão dos Guararapes), Betinho Gomes, Daniel Coelho (ambos deputados estaduais)... não vou deixar de fazer política por causa da presença desta pessoa que você falou ou de qualquer outra", disse, em conversa com o JC ontem, dia em que o governador empossou o tucano Murilo Guerra (agora titular da pasta de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo) e outras cinco pessoas como novos secretários.
Em uma costura liderada por Sérgio Guerra e o governador, os tucanos entram na base no último ano de gestão e no momento em que Eduardo Campos prepara sua candidatura a presidente.
Em 2010, Jarbas - então candidato a governador, em embate com a reeleição de Eduardo Campos - acusou Sérgio Guerra de não se engajar na campanha e ter sido conivente com a migração de prefeitos do PSDB para o palanque do socialista, o que motivou o rompimento entre os dois, que já estiveram juntos na chamada União por Pernambuco.
"O governador está no papel dele de agregar força para uma eleição que não vai ser fácil (a de presidente), é mais disputada. Ele está ampliando a base. Não dá para falar de conteúdo, se é bom ou ruim", comentou Jarbas.
Na eleição de 2012, Jarbas e Eduardo voltaram a se coligar - após duas décadas de racha - na campanha que elegeu Geraldo Julio (PSB) prefeito do Recife.
Fonte: Jornal do Commercio (PE)
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