• Candidato tucano diz perceber 'sentimento de mudança' pelo país
- Folha de S. Paulo
BRASÍLIAD e SÃO PAULO - Os números do Datafolha divulgados nesta quinta (17) que mostram a presidente Dilma Rousseff e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) tecnicamente empatados em um eventual segundo turno da disputa eleitoral surpreenderam interlocutores do Palácio do Planalto e também do comitê eleitoral da petista.
Mas é a rejeição da presidente o que mais preocupa os assessores petistas. De acordo com a pesquisa, Dilma é rejeitada por 35% dos entrevistados, ante 17% de Aécio.
Esse cenário reforça a aposta do PT de investir na campanha de TV para tentar garantir uma vitória ainda no primeiro turno. Com amplo leque de partidos aliados, Dilma terá quase três vezes mais tempo de propaganda que o adversário tucano.
Já Aécio comemorou o resultado e disse que os números apontam na direção "muito clara" de um segundo turno. "E quanto mais eu caminho pelo Brasil, mais eu vejo o sentimento de mudança", disse o tucano.
Na noite da última quarta (16), o candidato do PSDB reuniu a bancada de deputados e senadores de seu partido num jantar em Brasília em que cobrou empenho pessoal dos aliados em sua campanha. Em tom motivacional, chegou a afirmar que "na história recente do PSDB nunca estivemos tão perto de ganhar" o Planalto.
Já integrantes da campanha de Eduardo Campos (PSB), terceiro colocado nas simulações de primeiro turno, dizem ter visto na pesquisa a confirmação da deterioração da gestão de Dilma.
Num eventual segundo turno, segundo o Datafolha, a petista aparece com 45% e Campos, com 38%.
Nenhum comentário:
Postar um comentário