Clóvis Rossi | Folha de S. Paulo
DAVOS - Reunião da elite empresarial mundial, o Fórum de Davos, já viu em Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empreiteira, um líder de expressão internacional.
Em 2006, ele foi indicado como um dos "Jovens Líderes Globais", ou seja, uma das pessoas que no futuro próximo assumiriam funções de liderança e responsabilidade.
A escolha é feita pelos executivos das empresas que sustentam o Fórum Econômico Mundial, que tem status de organização internacional, similar, por exemplo, ao da Cruz Vermelha Internacional.
Até 2010, o nome de Marcelo Odebrecht permanecia na lista do Fórum, como "jovem líder" ainda ativo.
Quatro anos depois, contribuía para um relatório produzido pelo Fórum com o título "Criando modelos inovadores de parcerias público-privadas".
Marcelo, 48, também chegou a ser co-presidente para a América Latina do Fórum.
O caso de Marcelo não é o único. Outro alvo da Operação Lava Jato, o banqueiro André Esteves, do banco BTG Pactual, também costumava ter participação ativa em Davos. Ele foi preso no fim de 2015, ficou em prisão domiciliar no início do ano passado e se tornou réu em uma ação penal em Brasília.
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