Em nome dele “2018 será marcado pela luta entre as forças que querem recolocar o povo no centro da política e aquelas que teimam em entregar o país e destruir o legado de justiça social iniciado em 2003. Não conseguirão.” A sentença é da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Em campanha pela candidatura de seu padrinho político, Luiz Inácio Lula da Silva, ela diz que o próximo ano será decisivo, e que “as forças conservadoras” querem tirá-lo da disputa porque “estão sem candidato viável”.
Guerrilha virtual Dilma será a responsável por divulgar nas redes sociais livro de juristas com críticas à sentença de Sergio Moro que condenou seu antecessor. A petista afirma que usam “artimanhas jurídicas” contra Lula, “perseguindo-o de maneira implacável”. “Ainda assim, é ele quem lidera a corrida.”
Marmelada Sobre o julgamento do aliado no TRF-4, decisivo para a estratégia eleitoral do PT e de seus rivais, Dilma diz que “eventual condenação vai se transformar em monstruosa injustiça”.
Ato final Para a ex-presidente, “uma disputa eleitoral sem Lula só evidencia o quadro de golpe contra a democracia”, que teria sido inaugurado com seu impeachment.
Para poucos No primeiro fim de ano sem a mulher, Marisa Letícia, Lula deve descansar uns dias com a família no sítio Los Fubangos, em São Bernardo do Campo.
Sinal amarelo Os gestos mais explícitos de Henrique Meirelles (Fazenda) como pré-candidato ao Planalto preocupam o mercado. Investidores dizem que a movimentação pode pôr em risco a reforma da Previdência.
Munição A avaliação é que partidos favoráveis às mudanças, mas sem projeto eleitoral próprio, podem travar a discussão para não dar palanque a Meirelles.
Para a foto Aliados de Jair Bolsonaro sugerem que comece a pensar na possibilidade de uma mulher como vice da sua chapa presidencial.
Quem vai Colaboradores do governador Geraldo Alckmin (SP) estudam toda semana pesquisas que avaliam as chances dos dois principais pré-candidatos do PSDB à sua sucessão: o senador José Serra e o prefeito João Doria.
Dianteira Quem acompanha a evolução dos dados diz que Doria segue aparecendo à frente de Serra. O nome do secretário de Habitação de Alckmin, Rodrigo Garcia, tem sido ventilado para o cargo de vice numa chapa liderada pelo prefeito. Seria um jeito de amarrar o DEM ao projeto presidencial do tucanato.
W.O. Serra tem manifestado dúvida genuína a quem pergunta sobre seus planos para o futuro. Ele não deixa de acalentar o sonho de disputar mais uma vez o Planalto, mas, embora apareça um pouco atrás de Doria nas pesquisas, acha que teria sucesso na disputa estadual, por falta de adversários competitivos.
Aos números O PDT vai encomendar uma pesquisa qualitativa para avaliar em qual cenário Gabriel Chalita, ex-secretário de Alckmin, teria mais chances em 2018.
Com quem será? A sigla precisa definir se lançará Chalita para o Senado ou o governo. Se for a primeira opção, apoiaria o vice-governador Márcio França (PSB) para o Palácio dos Bandeirantes.
Acerte os ponteiros Ficou para o ano que vem a decisão do TSE sobre mudanças no horário das eleições. O ministro Gilmar Mendes propôs que a votação siga o horário de Brasília. Luiz Fux, que assume a presidência da corte em 2018, pediu vista.
Com o galo Se a sugestão de Mendes for aceita, as eleições teriam que começar às 6h no Acre —que tem fuso horário com três horas a menos do que a capital federal. A mudança permitiria que a apuração tivesse início na mesma hora em todo o país.
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