- O Tempo (MG) (26/3/2018
A superioridade da democracia, com suas imperfeições e defeitos, fruto de ser uma invenção humana, é permitir à sociedade exercer o controle social sobre o processo político, confirmando ou retificando os rumos futuros.
Toda eleição é balizada por dois vetores: continuidade ou mudança. Se as coisas vão bem, se mantém a direção. Se as coisas vão mal, ganha força a mudança. A população tem uma profunda inteligência intuitiva nas escolhas que faz. Ela pode até se enganar ao não ter acesso a informações essenciais ou se o populismo demagógico conseguir impregnar a opinião pública de versões equivocadas, que a população absorve como sendo verdade.
A situação em Minas é caótica e pré-falimentar. Dívidas monumentais se acumulam com servidores, prefeituras, hospitais e fornecedores. A falta de um programa de investimentos relevantes contrasta com o trabalho estruturante e transformador realizado nos 12 anos dos governos do PSDB e de seus aliados. Quem não se lembra do Pró-Acesso, do Saúde em Casa, do MinasComunica, da Linha Verde, do Pró-Hosp, do Circuito Cultural da Praça da Liberdade, do Expominas, do Farmácia de Minas, do primeiro lugar na avaliação do ensino básico, dos hospitais de Venda Nova, Municipal de Uberlândia e Terezinha de Jesus em Juiz de Fora, abertos na gestão tucana, do fortalecimento dos Consórcios de Saúde, da Rede de Urgência e Emergência, dos programas Viva Vida e Mais Vida e de tantos outros avanços?
Diante da inércia do governo de Minas e da profunda crise fiscal que repercute dramaticamente na vida dos municípios e da população, os ventos em Minas sopram em direção à mudança.
O atual governo será avaliado nas urnas por meio da candidatura à reeleição do governador Fernando Pimentel.
A nós da oposição cabe oferecer uma alternativa que encarne a urgente necessidade de mudanças. Na primeira hora se apresentaram três nomes respeitáveis: o ex-presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro, o ex-prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, e o deputado federal Rodrigo Pacheco. Fato é que nenhuma candidatura colocada conseguiu produzir a ampla convergência imprescindível para a vitória. Ao contrário, problemas ocorridos criaram barreiras instransponíveis para a unidade do bloco de oposição.
E é em nome disso que o senador e ex-governador Antonio Anastasia assumiu o papel histórico de liderar um arco de alianças o mais amplo possível em nome da mudança.
Por seu passado irrepreensível, compromisso ético, experiência como gestor, capacidade de diálogo e aglutinação, conhecimento enciclopédico sobre direito constitucional, administrativo e gestão pública, Anastasia agregará ao processo eleitoral em Minas qualidade e um horizonte confiável de que sairemos da presente crise e construiremos um futuro do tamanho que os mineiros desejam e merecem.
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Marcus Pestana é deputado federal (MG) e secretário-geral do PSDB nacional
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