Deputado foi reconduzido à presidência do PPS por mais quatro anos
- Fábio Matos/Portal PPS
No terceiro e último dia do 19º Congresso Nacional do PPS, neste domingo (25), em São Paulo, o deputado federal Roberto Freire (SP) foi reeleito para a Presidência Nacional do partido para um novo mandato de 4 anos. A chapa vencedora no pleito ainda contará com o deputado federal Rubens Bueno (PR) na primeira vice-presidência; Wober Júnior, na segunda vice-presidência; o deputado estadual Davi Zaia (SP) como secretário-geral; e Régis Cavalcante (AL) na Secretaria de Finanças.
Os demais membros efetivos da Comissão Executiva Nacional da legenda são Arnaldo Jardim (SP), Arnaldo Jordy (PA), Carmen Zanotto (SC), Raimundo Benoni (MG), Luciano Rezende (ES), Luiz Carlos Azêdo (DF), Luzia Ferreira (MG), Comte Bittencourt (RJ), Cristovam Buarque (DF), Renata Bueno (PR), Soninha Francine (SP), Wober Júnior (RN) e Daniel Coelho, deputado federal por Pernambuco que se filiou neste domingo ao PPS.
“Tenho plena consciência de que nós estamos aqui dando um passo e estamos abertos para discutir o novo. O novo está vindo. Já não somos mais o que éramos”, afirmou Freire durante o seu discurso após a eleição.
O presidente reeleito do PPS relembrou alguns momentos marcantes de sua trajetória e da história do partido, sucessor do Partido Comunista Brasileiro (PCB). “Eu já disputei eleição de presidente do PCB com Oscar Niemeyer, um gênio brasileiro. Isso não é para qualquer um. É para guardar como uma honra para mim em minha biografia”, destacou.
Freire ressaltou a importância da integração dos movimentos cívicos ao PPS, uma das grandes marcas do congresso realizado neste fim de semana. “Tivemos alguns momentos em que estamos apontando o futuro. Não podemos dizer o que vai acontecer, mas certamente estamos fazendo uma nova história do PCB/PPS. Que vai ficar para trás, mas não será esquecido”, celebrou.
“Vamos fazer história”
Ainda durante o seu pronunciamento neste domingo, Roberto Freire disse que o PPS vai “continuar fazendo história”. “Estamos abrindo as portas para uma nova formação política, e essa ideia sempre esteve presente nesse partido. O partido tentou fusão, imaginou incorporação. A nova formação não é um novo partido, é uma nova forma de se fazer política”, afirmou. “Costumo dizer que só tive um partido na minha vida: é este que está aqui. Daqui não saí desde 1962.”
“Queremos ser algo diferente para o futuro. Não vou chegar lá, mas essa juventude e o que eles representam precisam ter essa capacidade”, prosseguiu o deputado. “São questões como essas que estão sendo colocadas pelo partido. As conferências já mostraram isso. Nós já não somos mais o que éramos. Não somos mais aquilo, mas teremos continuidade.”
O presidente nacional do PPS recordou que o “experimento histórico” do socialismo real foi derrotado, “e a derrota caiu em nossa cabeça com a queda do Muro [de Berlim]”. “Agora está se dando uma outra mudança, pois mudaram os paradigmas de antes.” “Até hoje, parte da esquerda vê discussões como essas com ojeriza. Estamos dando um novo passo transformador. Estamos saindo daqui sabendo que o PPS, o velho PCB, está construindo aquilo que pode ser a forma de representação política”, celebrou Freire.
No encerramento de sua fala, o deputado parabenizou todos os participantes do XIX Congresso Nacional da legenda. “Com imensa alegria, saio daqui com esperança”, finalizou.
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