Preocupado com seu desempenho no Nordeste, que tem 26,3% do eleitorado, Geraldo Alckmin (PSDB) começou a elaborar um plano de governo para a região. Sua equipe busca novidades para apresentar ao eleitor nordestino, que demonstra preferência por Lula (PT), Marina Silva (Rede) e Ciro Gomes (PDT). A proposta do tucano será crítica à política desenvolvimentista da Sudene, focada na atração da indústria por meio de incentivo fiscal. Sobre a transposição do Rio São Francisco, obra associada ao PT, Alckmin dirá que ela sozinha não resolve.
Já tem pai. Apoiadores de Alckmin o aconselharam a pensar novas ideias para o Nordeste fora do já consolidado programa Bolsa Família se quiser angariar votos na região. Avaliam que falar do programa de Lula não agrega votos ao tucano.
Encomenda. O presidenciável tucano convidou o senador Cristovam Buarque (PPS-DF) para elaborar suas propostas para educação. O congressista, que foi reitor da UnB, vai sugerir a Alckmin defender educação em tempo integral e a federalização do ensino básico.
Combo. O acordo que prevê uma aliança entre PSDB, DEM e MDB para unificar a candidatura do centro esbarra em dois impasses: 1) os primeiros querem herdar o tempo de TV do MDB, mas resistem em defender o legado de Temer e 2) a definição sobre o cabeça da chapa.
Mostrar serviço. DEM e MDB dizem que Alckmin só se viabiliza candidato do centro se conseguir o apoio de, pelo menos, 40% do eleitorado de São Paulo. Em um dos cenários da pesquisa Ibope, ele tem 14% das intenções de voto.
Reataram. Rodrigo Maia e Michel Temer voltaram a se falar quase que diariamente por telefone e mensagem desde que o presidente da Câmara mostrou-se solidário à filha de Temer, que será interrogada pela PF no Inquérito dos Portos.
No escuro. A medida cautelar em que a PGR pede a prisão de amigos do presidente Temer é mantida sob sigilo um mês após a Polícia deflagrar a Operação Skala.
Dada a largada. Vai começar a disputa pelo dinheiro dos convênios da Caixa para Estados e municípios. As operações de empréstimo foram suspensas em janeiro e retomadas na última semana. A prioridade será para quem tiver o processo mais avançado.
Batendo na porta. A corrida pelo dinheiro da Caixa tem uma razão a mais para os governadores. Pela Lei de Responsabilidade Fiscal, quem não pagar todos os compromissos até o final do mandato corre o risco de ficar inelegível. Serão liberados R$ 19,983 bilhões.
Alvo certo. O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) aproveita as solenidades de formatura das Forças Armadas e das PMs para fazer campanha a um público cativo.
A propósito. Os adversários de Bolsonaro identificaram queda nas intenções de votos no eleitorado dele.
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