terça-feira, 7 de agosto de 2018

Alckmin defende reformas macro e micro econômicas para retomar crescimento do país

Ao tratar de saneamento básico no Brasil, Alckmin destacou que vai reinvestir o imposto de saneamento para tratar água e esgoto

O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, participou nesta segunda-feira do encontro “O Futuro do Brasil na Visão dos Presidenciáveis 2018”, promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em Brasília. Alckmin destacou que a indústria da construção é um dos setores mais importantes para a economia, por ser grande geradora de emprego e renda. O presidenciável do PSDB defendeu ainda que o Brasil faça parcerias com países desenvolvidos, além de investir na educação.

“Se nós crescermos 50 pontos no PISA nós vamos crescer 1% no PIB de maneira permanente. Então, minha prioridade na educação será a básica – infantil, fundamental e média. A questão da inovação temos que aproximar as universidades e institutos de pesquisa da iniciativa privada”, lembrando os Parques Tecnológicos criados pelo seu governo em São Paulo.

Alckmin defendeu reformas – Estado, previdência, tributária e política – nos primeiros seis meses de governo para retomar a confiança no país. “Temos que mudar. Simplificar a questão tributária. No mundo inteiro é IVA. Vamos atrair investimentos*, explicou.

O tucano salientou também a necessidade do país melhorar o comércio exterior, por meio de acordos. “Os países que aumentaram renda tiveram no comércio exterior uma questão importante. O Brasil ainda é fechado. Precisamos de uma agenda de competitividade, reduzindo o Custo Brasil e fazendo acordos comerciais com outros países”, afirmou.

Ao tratar de saneamento básico no Brasil, Alckmin destacou que vai reinvestir o imposto de saneamento para tratar água e esgoto: “Os cerca de R$3 bilhões arrecadados com o PIS/Pasep de indústrias serão destinados ao tratamento de água e esgoto”.


Alckmin ressaltou ainda que não pretende privatizar o Banco do Brasil e nem a Caixa Econômica Federal. Para baratear o crédito, o ex-governador de São Paulo defende o aumento da competição no sistema bancário. “Tem de desregular e abrir, trazer mais banco”, acrescentou. Ele também defendeu mudanças no fundo garantidor. “Podemos por recursos, ações de empresas do governo, um conjunto de formas para melhorar o fundo garantidor e diminuir o tamanho do Estado”, disse.

O presidenciável garantiu que não haverá indicação política para agências reguladoras em sua gestão. O presidente do PSDB defendeu o modelo de PPPs (Parceiras Público Privadas) e concessões para aumentar os investimentos em infraestrutura.

O evento reuniu a Coalizão pela Construção, grupo de 26 associações representativas da indústria da construção.

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