Por Shirley Loiola
O candidato à Presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin, repudiou quinta-feira passada o atentado contra o candidato do PSL, Jair Bolsonaro. Alckmin se manifestou por meio de sua conta oficial do Twitter e disse que espera punição exemplar do autor do crime.
“Política se faz com diálogo e convencimento, jamais com ódio. Qualquer ato de violência é deplorável. Esperamos que a investigação sobre o ataque ao deputado Jair Bolsonaro seja rápida, e a punição, exemplar. Esperamos que o candidato se recupere rapidamente”, afirmou o tucano.
Jair Bolsonaro levou uma facada na região da barriga durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG). O suspeito foi detido. Bolsonaro foi levado à Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora. O hospital não informou o estado de saúde do candidato.
Antonio Anastasia, candidato tucano ao governo de Minas Gerais, se solidarizou por meio de nota e afirmou que este tipo de ação coloca em xeque a democracia do país.
“O atentado ocorrido há pouco contra o candidato a presidente da República, Jair Bolsonaro, é condenável e inaceitável.
Independente de qual posição defende, nós não podemos aceitar, jamais, sob nenhum pretexto ou desculpa, uma situação dessa, com o risco de, do contrário, colocarmos em xeque a própria democracia, conquistada por muitos brasileiros a duras penas.”, disse Anastasia.
O tucano João Doria, postulante ao cargo de governador de São Paulo, disse que qualquer ato de violência deve ser condenado.
“Transmito a minha solidariedade ao deputado Jair Bolsonaro e aos seus familiares. Eleição não se faz com agressão. A covardia de um ato que agride um candidato deve ser condenada com veemência.”, afirmou Doria em nota oficial.
O primeiro vice-presidente do Senado Federal, senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), criticou duramente o clima de intolerância que culminou com o violento atentado à Jair Bolsonaro. Depois de falar ao vivo no Facebook, Cássio postou mensagem nas redes sociais. Nela, o senador diz que “não podemos compactuar com o ódio”.
”Meus votos públicos de pronto restabelecimento ao candidato Jair Bolsonaro, vítima de intolerância. Não podemos compactuar com a violência, com o ódio e a radicalização política. Atingiram Bolsonaro. Não podemos permitir que atinjam a democracia” – afirmou Cássio Cunha Lima.
O líder do PSDB no Senado, Paulo Bauer, que em nota oficial registrou solidariedade a Bolsonaro. Bauer disse ainda que é preciso punir 0 autor do atentado.
“É algo que merece nosso repúdio. A política não se faz dessa forma. A democracia exige que os cidadãos usem o voto, e apenas o voto, e os candidatos apresentem suas propostas e projetos. Não podemos deixar de avançar e tirar lições desse episódio. O Brasil quer união, o Brasil quer fraternidade, o Brasil quer paz, e atos como esse da tarde de hoje não estão sintonizados com nenhum desses valores.”, disse o senador que também está em campanha em busca da reeleição.
O deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), candidato à reeleição, se manifestou nas redes dizendo que “mesmo não concordando com suas teses polêmicas, não podemos aceitar qualquer tipo de violência”.
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