Por Marcelo Ribeiro | Valor Econômico
BRASÍLIA - A campanha do candidato à Presidência da República do PSDB, Geraldo Alckmin, centrará suas críticas nos próximos programas ao presidente Michel Temer. A estratégia, chamada de “antitemista” por membros da campanha do tucano, substituirá o conteúdo negativo em relação ao deputado Jair Bolsonaro, postulante do PSL ao Planalto.
Após o militar ser esfaqueado durante ato de campanha na tarde de ontem em Juiz de Fora, a equipe de campanha do ex-governador de São Paulo decidiu poupar Bolsonaro nos próximos dias. A percepção, porém, é que o arsenal contra Bolsonaro voltará a ser utilizado “quando a comoção sobre o esfaqueamento diminuir”.
“Temos que dar tempo ao tempo. Sem agonia e sem afobação. Vamos deixar as campanhas contra Bolsonaro em banho-maria. Mas ninguém vai deixar Bolsonaro convalescendo até a eleição”, explicou uma fonte ligada à coordenação da campanha de Alckmin.
Desde ontem, aliados do tucano estão em contato frequente, com o objetivo de alinhar a estratégia para os próximos dias e para identificar o “timing ideal” para voltar a criticar Bolsonaro.
Paralelamente, os tucanos também avaliam quando iniciar as críticas ao PT, para tentar recuperar a bandeira antipetista, que hoje é um dos pontos que sustentam a elevada intenção de voto do Bolsonaro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário